O navio hidro-oceanográfico D. Carlos I regressou hoje, 10 de Agosto, à Base Naval de Lisboa, no Alfeite, após realizar uma campanha científica de 9 semanas, no Arquipélago dos Açores, acrescentando cerca de 37.500 km2 sondados ao Mapeamento do Mar Português, no âmbito do programa SEAMAP 2030 e da cooperação com o Governo Regional dos Açores.
Explica um comunicado da Marinha Portuguesa que a campanha científica consistiu no levantamento hidrográfico, com os sistemas sondadores multifeixe de bordo, de 10 montes submarinos com especial interesse para o estudo dos ecossistemas do mar profundo, num raio de 100 milhas náuticas (mais 185 km) do grupo central do Arquipélago dos Açores.
O navio hidro-oceanográfico D. Carlos I atracou na Base Naval de Lisboa esta manhã, 10 de Agosto, perfazendo 62 dias de missão e 970 horas de navegação, tendo percorrido 6 800 milhas náuticas (mais de 12 593 km).
Manutenção de bóias
O navio realizou, ainda, a manutenção de duas bóias multiparamétricas, CSA81 – Faro Oceânica e CSA83 – Sines Oceânica, do Sistema Integrado de Monitorização Ambiental da Zona Económica Exclusiva de Portugal, dando apoio a uma equipa técnica do Instituto Hidrográfico.
No âmbito do projecto CETUS, e da colaboração da Marinha Portuguesa com o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto (CIIMAR), embarcaram quatro observadores de cetáceos, tendo sido avistados vários exemplares das espécies Balaenoptera borealis, Physeter macrocephalus e Grampus griseus.
Agricultura e Mar Actual