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Açores têm 4,2 M€ para projectos de promoção, qualificação e monitorização do turismo

A secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo adiantou hoje, 23 de Janeiro, que o Governo dos Açores vai disponibilizar 4,2 milhões de euros para projectos de interesse público nos domínios da promoção turística, da qualificação dos recursos humanos, da criação de uma oferta estruturada de animação turística e de suporte de estudos, monitorização e acompanhamento da actividade turística no arquipélago.

“Este é o maior valor desta legislatura”, frisou Marta Guerreiro, sublinhando a importância crescente do sector do turismo na Região.

“O Governo dos Açores está, naturalmente, ao lado de todos aqueles que promovem o Destino Açores e, com esse objectivo, disponibiliza esta verba para o apoio de projectos que se enquadrem na estratégia definida para o sector”, acrescentou.

Dormidas a crescerem 17%

A governante, que falava no âmbito da visita estatutária a São Jorge, destacou que esta ilha apresenta “um dos melhores crescimentos no número de dormidas”, sendo mesmo o segundo maior no que diz respeito às dormidas entre Janeiro e Novembro de 2019, de 17%.

“Estes dados positivos são, de facto, um excelente indicador do interesse turístico que São Jorge tem suscitado”, frisou.

Marta Guerreiro assinalou ainda o crescimento de dormidas no Turismo em Espaço Rural, de 138%, e no Alojamento Local, de 28%.

Na hotelaria tradicional, apesar de um ritmo de crescimento de 4%, destaque para um incremento de receitas em 9% e para uma “importante melhoria da rentabilidade para as respectivas unidades da ilha”.

Cabanas da Viscondessa

A titular da pasta do Turismo visitou hoje o empreendimento ‘Cabanas da Viscondessa’, que se encontra em fase final de construção, considerando que será “mais um contributo para a qualificação da oferta em São Jorge”.

Trata-se de apartamentos turísticos situados na freguesia da Urzelina, de três estrelas, com seis unidades de alojamento, correspondentes a 18 camas, agrupadas em três edifícios, para além de um volume autónomo onde se instalam os espaços comuns e de apoio.

A Quinta da Bacelada, onde o empreendimento se situa, é uma extensa propriedade com mais de sete hectares, onde, durante os séculos XVII e XVIII, se cultivou a vinha dos Casteletes e, nos séculos XVIII e XIX, se produziu laranja que era exportada para Inglaterra, tendo integrado o morgadio da família Teixeira Soares de Sousa e herdada em 1885 pela Viscondessa de São Mateus.

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