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Município de Estremoz alerta para controlo da Febre do Nilo Ocidental em equídeos

O Município de Estremoz informa que a zona de Estremoz, devido à proximidade a um caso confirmado de um equídeo com o vírus da Febre do Nilo Ocidental, estará sobe vigilância reforçada, considerada Zona de Protecção.

Desta forma solicita aos proprietários de equídeos que colaborem no Inquérito Epidemiológico solicitado pela DGAV — Direcção Geral da Alimentação e Veterinária e sobretudo que tomem medidas preventivas e que alertem no caso de suspeitas clínicas, através do telefone 939 192 222 ou do email vet@cm-estremoz.pt. Pode ainda consultar o folheto da DGAV sobre a doença aqui.

Febre do Nilo Ocidental

A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença causada por um flavivirus, o vírus do Nilo Ocidental, relacionado com as encefalites equinas. A doença é transmitida por mosquitos, sendo sensíveis as aves selvagens, os equinos e o homem, explica a DGAV.

E adianta que as aves selvagens são hospedeiros primários da FNO, mantendo-se o vírus em circulação pelo ciclo de transmissão mosquito-ave selvagem-mosquito, enquanto que os equinos e os seres humanos são hospedeiros finais do vírus, sendo a doença transmitida através da picada de mosquitos infectados.

Algumas aves selvagens como os corvídeos, são mais susceptíveis ao vírus que outras, nomeadamente os corvídeos (pode ver fotos aqui). Os gansos também são espécies de risco, mas as restantes aves domésticas não apresentam grande susceptibilidade.

Segundo os técnicos da DGAV, os mosquitos ficam infectados quando picam uma ave selvagem contaminada com o vírus. Os mosquitos infectados acidentalmente podem também transmitir a doença aos equinos, que à semelhança dos humanos podem manifestar sintomas, mas não têm relevância na transmissão da FNO.

Os equinos infectados podem apresentar sinais ligeiros de doença, mas alguns podem desenvolver sintomas neurológicos graves que podem ser fatais.

A FNO apareceu pela primeira vez na Europa, na região da Camargue em França em 2000, após uma ausência de 35 anos. Posteriormente foi também confirmada em diversos países da Europa.

As medidas de vigilância implementadas pela Direcção Geral de Alimentação e Veterinária assentam essencialmente na avaliação clínica, epidemiológica e serológica dos animais, designadamente dos equinos e das aves selvagens, bem como a sensibilização dos médicos veterinários de equinos para a vigilância clínica da doença.

Pode consultar o Plano de Vigilância da Febre do Nilo Ocidental aqui.

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