A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) informa que a actual greve dos trabalhadores portuários não está a ter qualquer impacto na actividade regular do porto de Leixões. “A actividade portuária decorre em absoluta normalidade”.
Relembre-se que o SEAL – Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística arrancou a 13 de Agosto com uma greve de quatro semanas ao trabalho suplementar, até 10 de Setembro.
Dizem os sindicalistas que a “história desta greve começa há algumas semanas, quando em retaliação pela Jornada de Luta contra as práticas anti-sindicais nos portos de Leixões e Caniçal os patrões decidiram rasgar o acordo que tinha sido alcançado no Porto de Lisboa”. E frisam que esta “é uma greve ao trabalho suplementar — todos os estivadores trabalham diariamente o seu turno normal“.
Leixões espera registo histórico em 2018
Segundo um comunicado da APDL, a greve, anunciada para o mês de Agosto, “não terá qualquer impacto na actividade do Porto de Leixões”, o qual, em 2018, registou um aumento de 2% no mês de Julho e um aumento de 1,5% entre Janeiro e Julho face ao período homologo, prevendo-se assim mais um registo histórico na movimentação de mercadorias no ano de 2018.
Porto de Leixões desconhece “perseguição aos trabalhadores sindicalizados no SEAL”
Adianta o mesmo comunicado que “desconhece-se qualquer registo de perseguição aos trabalhadores sindicalizados no SEAL dentro do porto de Leixões”.
“Pelo contrário, o porto vive desde sempre um clima de paz e liberdade sindical. Não obstante, mais recentemente, tem sido veiculadas algumas preocupações pelo Sindicato dos Estivadores de Leixões de pressão pelo SEAL aos seus membros”, salienta a APDL.
A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo diz que “continuará a estar atenta ao desenvolvimento da situação e zelará pela defesa dos direitos, liberdades e garantias individuais e sindicais dentro do Porto de Leixões”.
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