O futuro da Política Agrícola Comum (PAC) continua em discussão. E a Farm Europe, um think tank das economias rurais da União Europeia, apresentou ao Parlamento Europeu, no passado dia 6 de Março, em Bruxelas, os resultados e as recomendações do Global Food Forum 2017, que resultam de um ano de consultas e discussões entre as partes interessadas.
“Nós precisamos de uma aproximação europeia verdadeiramente comum para construir uma ambição comum, garantir a integridade do mercado interior e assegurar a solidariedade entre os territórios”, sublinhou Massimiliano Giansanti, presidente da Confagricoltura e do GFF 2017.
Pontos-chave para a PAC
O relatório GFF 2017 (aqui) põe em evidência cinco pontos-chave que devem ser incluídos na futura Política Agrícola Comum (PAC) a fim de estimular a performance económica e ambiental dos sistemas agro-alimentares da UE, entre eles, um plano de acção de seis anos para a performance económica e ambiental, focada na revolução verde da precisão e numérica.
Mas também um conjunto coerente de ferramentas complementares para fortalecer a resiliência das explorações agrícolas da UE com uma verdadeira caixa de ferramentas de gestão de riscos associados a uma renovada gestão de crises.
Equilíbrio territorial da agricultura
A Farm Europe pede ainda um equilíbrio territorial da agricultura garantido por estratégias sectoriais integradas e apoiadas por alavancas de investimento, assim como um espírito de cooperação no sei da cadeia alimentar, através de uma legislação apropriada em matéria de concorrência.
Aqueles especialistas pedem ainda, em termos globais, uma relação justa, simples e directa entre a PAC e os agricultores com um quadro jurídico europeu claro associado.
Pode ler as reivindicações da Farm Europe aqui.
Agricultura e Mar Actual