A Unión de Uniones de Agricultores y Ganaderos (UUAG), denunciou no passado dia 25 de Outubro, em Plasencia, Espanha, que os animais sacrificados pela tuberculose bovina ascendem a una média de 82 mortes por dia, pelo que reclama uma luta nacional contra a doença.
Os agricultores e ganadeiros espanhóis pedem “um enfoque integral que inclua o controlo da doença sobre a fauna silvestre, que constitui o reservatório e uma das suas principais fontes de contágio”, realçando que “o sacrifício constante do gado, por si só, está demonstrado que não é a solução”, avança o site espanhol Agroinformación.
A UUAG realça que desde 2005, se sacrificaram cerca de 300.000 animais, dados como afectados por tuberculose nas primeiras análises de diagnóstico, alcançando uma média anual de 30.000 mortes. O prejuízo provocado ao ganadeiro por estes sacrifícios “é enorme, podendo cifrar-se em cerca de 64 milhões de euros apenas na Extremadura”.
Aquela organização espanhola adianta ainda que aqueles animais “talvez” pudessem não ter sido sacrificados, uma vez que “em numerosos casos tratam-se de falsos positivos, em que a doença não é confirmada em análises posteriores post-mortem”.
Preocupação em Portugal
Em Portugal, a tuberculose está a preocupar caçadores e donos de explorações agrícolas. Segundo avançou a rádio TSF, no passado dia 17 de Outubro, os “coelhos bravos, veados e javalis doentes no Alentejo estão causar preocupação aos caçadores, proprietários de explorações agrícolas e autarquias das zonas de fronteira”.
“Os animais de caça, com febre hemorrágica e tuberculose bovina, estão a contagiar explorações pecuárias e ameaçam espécies selvagens. O problema afecta sobretudo a zona raiana. Em Barrancos há explorações onde foi preciso abater todos os animais”, adianta a rádio.
O Ministério da Agricultura reconhece que a situação é preocupante. Em resposta à TSF, afirma que se trata de um problema europeu que as autoridades nacionais estão a vigiar. Destaca as medidas de controlo sanitário impostas na zona fronteiriça de risco. No caso da doença hemorrágica viral, a tutela diz que o grande problema é uma nova estirpe detectada em 2012 que está a ser estudada. Além dos coelhos e lebres, está a afectar espécies ameaçadas de extinção e até explorações de criação de coelhos onde os animais estão vacinados.
Agricultura e Mar Actual
Que susto? Todo cuidado, todo esforço é. Pouco. Á dois anos em cabo verde começou uma doença de bovinos em que os animais ficavam com febre e alguns morreram mas com a falta de laboratorio especiais, ficou por saber que doença tinham esses animais. Por simplesmente usou uma chá de ” tinteiro”(nome local) em que superou logo esta febre. Foi um milagre espontâneo mas isso não foi nada da recomendação dos veterinario simplesmente experiências espontânea dos criadores. Que busquem outras alternativas que inibem esses. males. Abraço espero ouvir melhores noticias