A nova lancha de patrulhamento da Guarda Nacional Republicana é um “reforço decisivo do papel da GNR como guarda costeira, permitindo uma capacidade de vigilância costeira com grande autonomia, até 1.500 milhas” disse o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Em Lisboa, na cerimónia alusiva ao papel da GNR como Guarda Costeira, que marcou a entrada ao serviço da lancha Bojador, representando um investimento de 8,5 milhões de euros com 75% desse valor financiado por verbas comunitárias, o ministro salientou que a lancha faz parte de um plano de aumento de vigilância costeira que está a ser implementado.
Nova lancha a caminho da Madeira
Eduardo Cabrita destacou que a Região Autónoma da Madeira tem quatro radares em pleno funcionamento e em breve terá também uma embarcação ligeiramente menor que a Bojador, enquanto o sistema de vigilância costeira dos Açores também está a ser alargado.
A Unidade de Controlo Costeiro é a unidade especializada responsável pelo cumprimento da missão da GNR em toda a extensão da costa e no mar territorial, com competências específicas de vigilância, patrulhamento e intercepção terrestre ou marítima em toda a costa e mar territorial do continente e das regiões autónomas, competindo-lhe, ainda, gerir e operar o Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), distribuído ao longo da orla marítima.
A Bojador foi adquirida no âmbito do Fundo para a Segurança Interna e é uma das 48 embarcações que pertence à Unidade de Controlo Costeiro. Vai permitir estar mais tempo em mar e a cumprir as atribuições e competências a nível da vigilância, intercepção e controlo de embarcações, explica o Governo.
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