As verbas do Fundo Florestal Permanente para as acções de prevenção da floresta contra incêndios vão mais do que duplicar em 2018, disse no passado dia 7 de Dezembro, o secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas.
“No próximo ano vamos gastar tanto em prevenção como em combate aos incêndios florestais”, referiu o governante, em Coimbra, na sessão de abertura do seminário “As lições de Pedrógão Grande”, promovido pelo Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, liderado pelo investigador Xavier Viegas.
“Este é o caminho para que não se repita o que aconteceu em Pedrógão Grande», reforçou Miguel Freitas, salientando que o país «tem condições para fazer melhor e estar preparado para o risco”.
Reforço nas equipas de sapadores
Além do reforço com equipas de sapadores florestais, o secretário de Estado das Florestas adiantou que o Fundo Florestal permanente vai ter 55 milhões de euros para o reforço das equipas de sapadores florestais, criação de um corpo para “estabilização de emergência” e para abertura e manutenção de redes primárias de defesa contra incêndios.
Segundo o governante, o Orçamento do Governo para 2018 contempla uma verba de 15 milhões de euros para a abertura de 500 novos quilómetros de rede primária de defesa contra incêndios nas zonas mais críticas do país, que ainda estão a ser definidas.
Miguel Freitas anunciou ainda mais 46 milhões de euros para desenvolver o projecto “Aldeias Seguras”, que abrange 25 localidades dos concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, do distrito de Leiria, afectados pelos violentos incêndios de 17 de Junho.
O seminário “As Lições de Pedrógão Grande” pretende analisar os acontecimentos relacionados com os incêndios de Pedrógão Grande e concelhos limítrofes de 17 de Junho e discutir o relatório técnico elaborado pela equipa liderada pelo investigador Xavier Viegas.
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