O Porto de Leixões, em 2023, recebeu 116 navios de cruzeiro que fizeram chegar à região 148.889 passageiros, tornando-se no melhor ano de sempre da actividade de cruzeiros em Leixões. Estes números representam um crescimento de 37% no número de passageiros e mais 4 navios comparativamente com o ano anterior.
Comparando com 2018 que tinha sido até agora o melhor ano de sempre em número de passageiros, o crescimento foi de 27%, refere uma nota de imprensa da APDL — Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo.
Tendo por base os valores médios definidos pela CLIA — Cruise Lines International Association para as receitas directas dos passageiros e dos tripulantes, em 2023, a actividade de cruzeiros gerou uma receita directa de 19,7 milhões de euros na economia da região, realça a mesma nota.
O Reino Unido continua a ser o principal mercado de origem dos passageiros que passam pelos terminais de cruzeiro do Porto de Leixões, correspondendo a 44.1% do total seguindo-se os Estados Unidos da América com 23.2%, a Alemanha com 17.9%, o Canadá com 5% e ainda a Austrália com 1.6%.
De realçar as 14 escalas inaugurais registadas durante o último ano e ainda as 4 operações de ‘turnaround’ (cruzeiros que têm embarque e/ou desembarque no Porto de Leixões).
A actividade de cruzeiros na Costa Atlântica continua a ser marcada por alguma sazonalidade e a par do que tem vindo a acontecer nos últimos anos, os meses mais fortes para a actividade em Leixões foram Maio (27.373 passageiros), Setembro (24.932 passageiros) e Outubro (29.219 passageiros). A par do ano passado, o mês de Outubro voltou a ser o melhor mês do ano e, neste caso, o melhor mês de sempre no que ao número de passageiros diz respeito, diz a mesma nota.
Desta forma, o ano de 2023 foi o melhor de sempre da actividade de cruzeiros no Porto de Leixões, “fruto do esforço na promoção da actividade de cruzeiros no Porto de Leixões, nomeadamente do Terminal de Cruzeiros (Porto Cruise Terminal), junto das principais companhias de cruzeiro e armadores a nível mundial e com grande impacto no turismo da Região Porto & Norte de Portugal”, considera a APDL.
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