A deputada única do PAN – Pessoas-Animais-Natureza, Inês de Sousa Real, considera que, para a pasta da Agricultura, “não precisamos de “rainhas” da festa do fumeiro ou do sector pecuário”. Tem é de “haver sensibilidade ecológica e para o bem-estar animal”.
As declarações foram feitas hoje, 7 de Dezembro, na rede social Twitter. “Para além do escrutínio, há algo que não tem sido falado quanto à nomeação da SE [secretária de Estado] da Agricultura. Para que a agricultura tenha futuro em Portugal tem de haver sensibilidade ecológica e para o bem-estar animal. Não precisamos de “rainhas” da festa do fumeiro ou do sector pecuário”, escreveu a deputada.
Poucos minutos antes, a deputada única do PAN tinha escrito: “é fundamental que não haja uma escolha apressada do titular da pasta e que de uma vez por todas se evolui na tutela da Agricultura e se alinha a visão com os desafios do nosso tempo, tendo ainda a consciência de que a crise climática pode por em causa a sobrevivência do sector”.
Já ontem, Inês de Sousa Real, tinha escrito que “a ministra da Agricultura tem que esclarecer se realmente sabia dos processos que envolviam a secretária de Estado e porque razão não informou o primeiro-ministro. O silêncio só prejudica a democracia e a credibilidade das instituições e do poder político”.
“Não se pode normalizar o que não deve ser normalizado, a demissão da secretária de Estado Carla Alves era uma inevitabilidade. O País precisa de foco na promoção de respostas para os vários desafios que enfrenta, não de um Governo à deriva, perdido na sua própria maioria absoluta”, frisava a deputada única do PAN.
A 5 de Janeiro já Inês de Sousa Real escrevia que “a nomeação de Carla Alves para o Governo é duplamente grave: o PS não só escolheu sentar o lobby da suinicultura no Ministério da Agricultura numa porta giratória inadmissível, como evidência, uma vez mais, a falta de escrutínio e o pouco compromisso com o interesse público”.
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