A última fase da obra de navegabilidade do baixo Guadiana visa aumentar a segurança no rio, preservando os valores ambientais e culturais, por forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável com benefícios socioeconómicos para toda a população, garante o Governo.
Os trabalhos serão alvo de Estudo de Impacto Ambiental, estando previstas acções no âmbito da navegabilidade e sinalética
Para atestar isso mesmo, o ministro do Mar Ricardo Serrão Santos, ontem, 25 de Junho, reuniu-se com as partes envolvidas no projecto de navegabilidade do Rio Guadiana no troço Pomarão-Mértola. A visita do ministro iniciou-se com um percurso no rio para avaliar o potencial que resultará da actualização deste percurso fluvial.
A bordo encontravam-se o presidente da Câmara de Mértola, Jorge Rosa, o director-geral da Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), José Simão, e o director-geral do Instituto Hidrográfico, contra-almirante Carlos Ventura Soares.
A última fase da obra de navegabilidade do baixo Guadiana visa aumentar a segurança no rio, preservando os valores ambientais e culturais, por forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável com benefícios socioeconómicos para toda a população.
“Esforço de desenvolvimento feito em prol da recuperação da natureza”
“Assistimos a um esforço de desenvolvimento feito também em prol da recuperação da natureza, no sentido de que os rios tenham melhor qualidade das suas águas”, congratulou-se o ministro do Mar, no debate posterior, na Câmara Municipal de Mértola, com a participação de autarcas de outras localidades banhadas pelo Guadiana, sobre como conciliar a actividade humana com as características ambientais existentes.
“A cooperação entre entidades locais, regionais, nacionais e internacionais, nomeadamente com a região espanhola fronteiriça da Andaluzia, é fundamental para encontrar os instrumentos financeiros e desenhar as soluções mais adequadas. É preciso acelerar os planos existentes e podem contar com as entidades do Ministério do Mar”, acrescentou Ricardo Serrão Santos.
Navegabilidade do Rio Guadiana
A intervenção para o aumento da navegabilidade do Rio Guadiana tem três troços. No troço Pomarão-Mértola, a acção da DGRM pretende permitir a utilização de embarcações com até 1,8 m de calado. Este troço do rio insere-se em área protegida do Parque Natural do Vale do Guadiana e apresenta considerável sinuosidade e fundos parcialmente rochosos.
Os trabalhos serão alvo de Estudo de Impacto Ambiental, estando previstas acções no âmbito da navegabilidade e sinalética, às quais se poderão suceder medidas para renovar as infra-estruturas no porto de Mértola e medidas de divulgação das novas actividades socioeconómicas.
Agricultura e Mar Actual