A APDL — Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo assumiu esta quarta-feira, 1 de Fevereiro, a gestão da infra-estrutura ferroviária do Terminal de Mercadorias de Leixões. A Passagem da IP — Infra-estruturas de Portugal para a APDL foi publicada no Decreto-Lei n.º 55/2022 de 17 de Agosto, após aprovação em Conselho de Ministros.
“Com o Terminal ferroviário de Leixões cria-se a aproximação ao transporte marítimo, que até agora era de difícil e moroso acesso, permitindo uma optimização da actividade económica associada ao movimento ferroviário, um aumento do hinterland e uma diminuição das assimetrias do território e da pegada ambiental”, refere a APDL em nota de imprensa.
A APDL “pretende incrementar o movimento ferroviário de mercadorias, duplicar a capacidade de carga contentorizada movimentada, oferecendo soluções logísticas mais competitivas e promovendo a transferência modal do transporte e a redução do custo das cadeias logísticas. Trata -se ainda de uma oportunidade de descarbonização do transporte de mercadorias, em linha com os objectivos assumidos por Portugal no cômputo da União Europeia”.
“Importa, assim, continuar a apostar de forma clara na intermodalidade, crucial para o alargamento da área de influência dos portos e para o descongestionamento dos eixos rodoviários”, acrescenta a mesma nota.
Recorde-se que a APDL já tem a competência de gestão do terminal ferroviário da Guarda, que para além de materializar o conceito legal de porto seco conforme estabelecido pelo Decreto -Lei n.º 53/2019, de 17 de Abril, visa promover a densificação e desenvolvimento das regiões do interior do território nacional, criando por esta via uma âncora logística fundamental no interior do País, com impacto relevante no produto interno bruto nacional e motivando a aceleração da economia local, servindo as regiões centro e norte e os territórios fronteiriços de Espanha e de Portugal.
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