O Serviço Regional de Avisos Agrícolas da Madeira alerta que, nos Postos de Observação Biológica (POB’s), foi observada a presença de afídeos nos rebentos jovens dos citrinos. Por isso, recomenda que “os produtores de citrinos inspeccionem os seus pomares, para a detecção visual da praga, através da observação de 10 rebentos aleatórios (2 rebentos x 5 árvores)”.
Adianta o Aviso agrícola n.º 9/2022 daquele Serviço da Secretaria Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Madeira que “o tratamento com recurso aos produtos fitofarmacêuticos só deverá ser realizado quando se atingir o nível económico de ataque.
Sendo o nível económico de ataque:
- 5 – 10% de rebentos com piolho verde dos citrinos (Aphis spiraecola) (Fig. 1);
- 30% piolho negro dos citrinos (Toxoptera aurantii) (Fig. 2)
- e piolho do meloeiro – (Aphis gossypii) (Fig. 3).
Segundo o mesmo Aviso agrícola, “os tratamentos com insecticidas devem ser complementados com outras medidas profilácticas”. Os produtos fitofarmacêuticos autorizados/homologados para os citrinos, podem ser consultados no site da DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, no Sifito – Sistema de Gestão das Autorizações de Produtos Fitofarmacêuticos, aqui.
Lagarta mineira dos citrinos
Quanto à lagarta mineira dos citrinos (Phyllocnistis citrella Stainton), diz o Serviço Regional de Avisos Agrícolas da Madeira que “esta praga, quando instalada, é de difícil combate. Na Primavera os adultos fazem as posturas nas folhas e as lagartas penetram no interior das folhas e alimentam-se dos seus conteúdos, traçando as típicas galerias.
Como consequência, as folhas deformam-se, deixam de exercer a sua função, caem prematuramente e comprometem o crescimento dos raminhos.
De Abril a Outubro devem observar os jovens rebentos com folhas menores que 3 cm, para localizar a presença da praga (Fig. 4 e 5)
Aviso agrícola n.º 9/2022, tem várias indicações para o agricultor sobre citrinos, pomóideas e traça do tomateiro, que pode ler aqui.
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