O presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores, João Bruto da Costa, considerou esta sexta-feira, 14 de Janeiro, que o Governo da República “discriminou as empresas açorianas, não estendendo às regiões autónomas o apoio excepcional ao aumento do salário mínimo”.
Realça João Bruto da Costa, em comunicado do PSD açoriano, que foi hoje aprovada em plenário uma anteproposta de lei, “destinada a corrigir aquela injustiça” para com os Açores, “no fundo, é uma questão de justiça, ainda mais no contexto de crise económica e pandémica que vivemos”.
“A medida até agora preconizada pelo Governo da República era um claro ataque à nossa Autonomia, porquanto prejudicava claramente as empresas dos Açores”, afirma o social-democrata.
“Governo da República mais centralista de sempre”
João Bruto da Costa reiterou que “estamos a falar do Governo da República mais centralista de sempre, e foi uma ministra desse mesmo governo a dizê-lo, pelo que não é de admirar que assim tenham agido”. “E a prova é-nos dada nesta medida, mas pior é a conivência que, como já acontecia no passado, que o PS dos Açores continua a ter com as suas medidas, mesmo as que, como esta, prejudicam a Região”, criticou.
“Aliás, a forma como o Partido Socialista dos Açores abordou esta questão já é costumeira, sempre que o seu governo centralista cria injustiças para os Açores. E aquele governo esqueceu, uma vez mais, as empresas das regiões autónomas”, diz ainda o social democrata.
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