A colheita da pêra Rocha (variedade largamente predominante nos pomares de pereiras) iniciou-se na segunda semana de Agosto e concluiu-se em Setembro, tendo as elevadas temperaturas obrigado a um esforço para aumentar o ritmo da colheita, no sentido de garantir as condições de conservação.
Refere o Instituto Nacional de Estatística (INE) na edição de 2017 das “Estatísticas Agrícolas” que, apesar da estenfiliose continuar a ser responsável pela rejeição de muitos frutos (que ficam no campo), registou-se um aumento de produção de 46,8% face à campanha anterior, para valores próximos da média do quinquénio.
Os calibres ficaram um pouco aquém do previsto e os frutos apresentaram pouca carepa (manchas ou pontuações castanhas da epiderme das pomóideas).
Produtividade aumenta no pêssego
Nos pessegueiros, e apesar de alguns incidentes na floração/polinização (provocados por condições climatéricas adversas) e, mais tarde, na fase de desenvolvimento dos frutos (geadas tardias), a produtividade rondou as 10,7 toneladas por hectare, 27,8% superior à alcançada na campanha anterior.
Agricultura e Mar Actual