A operadora de telecomunicações NOS, no âmbito da sua estratégia climática, aprovou em 2021 um plano para a electrificação total da sua frota até 2030, o que contribui significativamente para a redução estrutural das emissões directas da empresa. Até que a frota seja 100% eléctrica, a NOS vai compensar de forma voluntária as emissões de carbono não evitáveis que são geradas pela sua frota automóvel.
A compensação voluntária de emissões materializa-se num projecto de arborização de zonas florestais dos concelhos de Fundão, Mangualde, Mêda e Pampilhosa da Serra, atingidas por incêndios, removendo da atmosfera uma quantidade de CO2 equivalente às emissões directas originadas pelo consumo de combustível da frota, que correspondem a cerca de 3 mil toneladas/ano de CO2 (dados de 2021), refere uma nota de imprensa da empresa.
E realça que todos os anos é efectuado o cálculo dos hectares de arborização necessários para compensar as emissões associadas à deslocação da frota de viaturas de serviço e de colaboradores da NOS, adoptando-se um modelo de plantação misto de pinheiro bravo, carvalho roble, castanheiro e outras espécies, sendo depois considerado um período de 30 anos para o sequestro de CO2 após a arborização.
A título de exemplo, a compensação voluntária de cerca de 3 mil toneladas de emissões relativas à operação de 2021, equivale à plantação de cerca de 38 mil árvores, numa área aproximada de 23 hectares.
Este projecto de reflorestação alia a captação de carbono, protecção da biodiversidade e resistência natural a incêndios florestais, através da plantação de diversas espécies nativas mais resistentes ao fogo, recuperando também linhas de água e corredores ecológicos, contribuindo para o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas nº 15, bem como para o princípio nº 8 da UN Global Compact – “Realizar iniciativas para promover a responsabilidade ambiental”.
Agricultura e Mar