Governo investe 1 M€ em campanha de sensibilização para uso eficiente da água no Algarve

A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, aprovou o financiamento de um conjunto de acções de sensibilização e planeamento para a gestão da seca e escassez na região do Algarve. Com um investimento de um milhão de euros, provenientes do Fundo Ambiental, esta iniciativa visa “promover a consciencialização da população e da economia regional sobre a importância da gestão eficiente dos recursos hídricos, particularmente num contexto de crescente escassez”.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Águas do Algarve (AdA) serão responsáveis pela implementação das acções previstas no protocolo estabelecido com o Fundo Ambiental, tutelado pelo Ministério do Ambiente e Energia, e que se prolongarão até 2025, avança um comunicado de imprensa do Gabinete da ministra.

“A seca é uma realidade cada vez mais presente no Algarve e a sensibilização da população é fundamental para mudar comportamentos e assegurar a gestão eficiente dos recursos hídricos. Com este plano de acção estamos não só a dar um passo importante na direcção de um futuro mais sustentável para a região, mas também a promover a cultura da água e a capacitar as comunidades para enfrentar os desafios da seca”, destaca Maria da Graça Carvalho.

Acções previstas

As acções previstas vão desde a realização de campanhas de sensibilização nas escolas até à produção de materiais informativos para população e a organização de eventos. O objectivo passa por promover a adopção de práticas mais eficientes no uso da água, tanto no sector doméstico como no sector agrícola.

Na área educativa, estão previstas actividades, até Novembro de 2025, que envolvam cerca de 1.500 participantes, entre alunos, professores e voluntários, de um total de 10 escolas, e que contem com a colaboração de 20 entidades públicas e privadas.

“Este protocolo não é apenas um acordo administrativo, mas um compromisso com o futuro do ambiente. As acções definidas neste plano têm o potencial de transformar a forma como a comunidade no Algarve percebe e utiliza os seus recursos hídricos”, conclui a ministra do Ambiente e Energia.

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