A equipa do grupo ForProtect — Protecção, Restauro e Serviços em Ecossistemas Florestais e Agrários, composta pelos investigadores André Garcia e Susana Rocha, e coordenada pela Professora Manuela Branco criou um guia sobre a processionária do pinheiro, também conhecida como lagarta do pinheiro.
Nesta apresentação do grupo de investigação do Centro de Estudos Florestais, do Instituto Superior de Agronomia (IS), é possível ficar a saber mais sobre o ciclo de vida, os tratamentos, os métodos de controlo e os riscos associados à processionária do pinheiro.
Segundo o guia, a processionária do pinheiro, Thaumetopoea pityocampa (Den. & Schiff.), também conhecida como “lagarta do pinheiro”, é um insecto desfolhador. Esta espécie, pode ser encontrada em diversos países europeus e do norte de África.
As árvores hospedeiros são espécies de resinosas, em particular pinheiros (Pinus spp.) e cedros (Cedrus spp.). Em Portugal os pinheiro bravo (P. pinaster), o pinheiro manso (P. pinea) e o pinheiro insigne (P. radiata) são as espécies mais afectadas.
A processionária do pinheiro tem uma geração anual, com reprodução no Verão. Sendo que, as larvas desenvolvem os ninhos durante o Inverno. Na zona litoral dos distritos de Coimbra e Leiria, esta espécie apresenta uma população endémica em que as larvas desenvolvem os ninhos durante o período de Verão
A processionária constitui um problema de saúde pública devido aos seus pêlos urticantes, responsáveis por causar irritações na pele e mucosas. A fase de maior risco ocorre entre Janeiro e Março, na fase de descida das larvas dos ninhos para o solo onde se enterram. No caso da população de Verão esta fase ocorre entre Setembro e Outubro.
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