O Governo aprovou hoje, 29 de Setembro, em Conselho de Ministros, a realização de despesa no reequipamento do Navio de Investigação Mário Ruivo pelo IPMA — Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
O Navio de Investigação Mário Ruivo está dedicado à recolha de dados sobre a distribuição geográfica, índices de abundância/biomassa e de recrutamento de pescada, carapau e outras espécies demersais.
Investigação
As principais valências do navio Mário Ruivo são, nomeadamente, a investigação ambiental, geofísica e capacidade para a operar veículos submarinos operados remotamente ou ROV (veículos operados remotamente) incluindo o ROV Luso, propriedade da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC).
O Navio inicialmente construído (em 1986) como navio de defesa e salvamento submarino foi convertido em 2013, pela Hays Ships, como navio de investigação e “survey” para águas profundas seguindo os padrões mais exigentes da indústria, apresentando um certificado de classe emitido pela Loyds.
Na conversão foram modificadas e construídas acomodações segundo as normas da Maritime Labour Convention, e adicionados um sistema de posicionamento dinâmico (DP), aparelhos de força, gruas e pórticos, bem como compressores para sistemas de sísmica de reflexão, tornando-o um navio particularmente orientado para operações de geofísica e operações com veículos remotos. Desde a conversão tem operado a uma escala global. Em 2014 navegou no árctico russo, no mar do norte, no Atlântico e no Mediterrâneo.
O Navio tem 75 m de comprimento por 15 m de largura, apresenta um calado de 4.5 m. Tem lugar para 30 investigadores e equipas técnicas e 16 tripulantes e tem uma autonomia de 40 dias.
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