O PAN – Pessoas – Animais – Natureza colocou hoje, 23 de Abril, um cartaz na rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa, com a frase “Eles matam tudo e não deixam nada”. A acompanhar a frase, imagens de veados mortos, a evocar o episódio da Torre Bela.
A ANPC — Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade — que tem como objectivo a defesa da propriedade rural e das actividades que asseguram a sustentabilidade do mundo rural e as funções essenciais destes espaços, em particular da caça e da biodiversidade — arrasa esta campanha partidária.
A Associação diz que o cartaz colocado em Lisboa “prova o radicalismo, demagogia e propaganda recorrente do PAN, quando as evidências e a ciência lhes negam a razão”, acusando o partido de “ideologia animalista (…) fundamentalista e sem substância científica”, de usar o “populismo mais rasca e abjecto” e de ter uma prática de “gerar medo e desconforto”.
A ANPC relembra o caso da Herdade da Torre Bela, que “oportunamente condenámos e que explicámos nada ter a ver com a caça” e frisa que “a matança” ali ocorrida “visou a eliminação total de fauna e flora para a instalação de uma mega central com painéis solares”.
“Caça não é sinónimo de matança”
Em comunicado, a ANPC — Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade diz que “ao contrário do que o PAN quer transmitir com aquele cartaz, a caça não é sinónimo de matança. A caça é uma actividade humana, ancestral, tão antiga como o homem, que visa colher, de forma racional e sustentável, os recursos animais que a natureza proporciona. A caça, tal como é praticada hoje em Portugal, obedece a regras rigorosas e está subordinada a práticas sustentáveis”.
E acrescenta que “o PAN continua a confundir a caça com a morte indiscriminada de animais. O PAN escolhe esse caminho – como escolheu, com este cartaz, o caminho do medo e da mentira – porque com argumentos racionais não consegue convencer nada nem ninguém. À ideologia animalista, que tudo confunde e tudo mistura porque é uma ideologia fundamentalista e sem substância científica, o PAN juntou os ingredientes do populismo mais rasca e abjecto. Medo e mentira são armas dos fracos e de quem não tem qualquer bondade nas propostas que apresenta e nas ideias que defende”.
“As pessoas da cidade estão distantes da realidade do Mundo Rural”
“Lutaremos sem tréguas contra proibicionismos sem sentido e não assistiremos impávidos a campanhas feitas sobre o medo ou a intimidação. Sabemos que as pessoas da cidade estão distantes da realidade do Mundo Rural. Mas é importante que saibam que a actividade cinegética é essencial para a gestão dos habitats e da biodiversidade. Foi a caça que criou condições para a reintrodução do lince-ibérico como foi bem frisado pelo ministro do Ambiente e Acção Climática recentemente no Parlamento”, acrescenta o mesmo comunicado.
Para a ANPC, a caça “praticada de forma sustentável é imprescindível para a boa gestão do território e para a geração de riqueza e emprego local. Apelar a emoções básicas para gerar medo e desconforto é, infelizmente, a prática do PAN (…). Ao contrário do PAN, vemos na liberdade de escolha individual um valor. Ao contrário do PAN, não temos uma agenda proibicionista, sem sentido ou racionalidade”.
E garante a direcção da Associação que “a caça continuará a ser praticada em Portugal, com regras, com sustentabilidade, como um importante instrumento de gestão do território e sim, como actividade económica”.
“A total falta de honestidade intelectual do PAN é tanto mais grave por tratar-se de um partido com assento parlamentar e não um mero grupo de radicais animalistas”, diz a ANPC.
Agricultura e Mar Actual
Para a ANPC, a caça “praticada de forma sustentável é imprescindível para a boa gestão do território e para a geração de riqueza e emprego local. Falso, a especie humana é o problema, nos tiramos o habitat ao fauna e pomos desequilibrio o ambiente, e depois dizemos temos animais que são um problema em relação as nossas colheitas e para nós. Todos os anos estamos ruinar mais o ambiente em que qualquer dia teremos a mioria das especies em perigo de extinção. Para além da introdução das especies de lince e aves predatorias tem haver uma paragem da caça. A opinião de muitos caçadadores é, que eles acham exsitem muitos especies protegidas que são basicamente pestes em relação a actividade deles. Hoje em dia não é necessario caça para sobreivencia, mas uma actividade para aqueles que gostam de matar, indicação de algo mentalemente muito errado.