O cabeça-de-lista da Aliança Democrática (AD) à Assembleia da República pelos Açores, Paulo Moniz, defendeu a redução do esforço dos agricultores açorianos na contribuição para a Segurança Social.
“Foi um governo do Partido Socialista que estabeleceu um conjunto de valores indexantes das contribuições para a Segurança Social e que, desde 1 de Janeiro de 2011, prejudicam fortemente os entrantes neste sector, principalmente os jovens agricultores”, afirmou o social-democrata.
De acordo com Paulo Moniz, a medida faz “com que ainda hoje os agricultores paguem a Segurança Social, desde essa altura, penalizados em mais de cerca de 30% do que deveriam estar a pagar”, avança uma nota de imprensa da coligação PSD/CDS-PP/PPM.
Para o candidato da AD às eleições legislativas nacionais de 10 de Março, “não foi feita a justiça de equiparar os indexantes dos índices do IRS aos índices para a contribuição para a Segurança Social”.
Isto é, os agricultores açorianos “estão a ser prejudicados no seu rendimento”, sendo-lhes retirado dinheiro para fazer face “à difícil situação por que passam”, lamentou o social-democrata.
“Queremos também apresentar uma proposta para que, nos primeiros cinco anos dos que agora iniciam a vida na agricultura, seja possível proceder a uma redução de 50% das suas contribuições para a Segurança Social”, acrescentou.
Entretanto, enquanto os deputados social-democratas dos Açores sempre defenderam o sector na Assembleia da República, os deputados eleitos pelo PS “só agora despertaram para esta questão”, apenas por agenda “num penúltimo dia de campanha”.
“São estes mesmos deputados que, quando o Governo da República excluiu os agricultores açorianos dos apoios, ficaram surdos, calados e mudos”, recordou Paulo Moniz.
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