O Chega apresenta-se às eleições legislativas antecipadas de 10 de Março de 2024 comprometendo-se a “reedificar o “Ministério da Agricultura, Pescas e Florestas” com devolução de todas as suas competências políticas e históricas e a restituição imediata das Direcções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAPs)”.
O partido, liderado por André Ventura, pretende ainda “reestruturar a organização administrativa do Estado com tutela sobre a agricultura, pescas, pecuária e florestas com uma maior descentralização de competências dos serviços nas DRPAs e respeitando a especialização sectorial exigida”.
Segundo programa eleitoral do Chega, o partido defende também “isentar progressivamente de IRC os jovens empresários, jovens agricultores e empreendedores, até aos 35 anos”, “promover o desenvolvimento rural através do rejuvenescimento do sector, da conversão nacional para agricultura de regadio e a diversificação produtiva” e “desburocratizar e simplificar os processos de licenciamento e financiamento para aumentar a riqueza primária gerada nos territórios, promovendo o empreendedorismo”.
“Com o Chega, o mundo rural, a agricultura e o agricultor serão alvo da valorização que merecem e que há muito desejam e reivindicam. O Chega não admitirá a continuidade das reiteradas campanhas mediáticas até aqui permitidas contra a ruralidade, contra o primeiro sector, contra o agricultor e a sua família, contra a produção, seja ela vegetal ou animal, contra o pescador. São campanhas que apresentam sempre a agricultura, a silvicultura e as pescas como atentados ambientais”, refere o programa do partido.
E realça que “há uma deliberada tentativa de submeter o sector primário e as suas práticas, comportamentos, culturas e conhecimentos tão próprios e ricos, a visões ideológicas que não traduzem a realidade do Mundo em que vivemos, esquecendo-se que o “ambientalista-conservador” é, por excelência, o próprio agricultor”.
Pode ler o programa completo do Chega para as legislativas antecipadas de 10 de Março aqui.
Agricultura e Mar