A Iniciativa Liberal (IL) “não pode, entretanto, deixar de sublinhar a evidência de que o PSD [Madeira], podendo optar por um caminho reformista, orientado para a liberdade económica, política e social, acabou por decidir pela via proibicionista, sectária, limitadora da actividade económica associada ao turismo, dirigista e inimiga do mundo rural. O PSD preferiu uma governação condicionada por uma visão animalista do que baixar impostos às pessoas”.
Assim se referem Nuno Morna, coordenador da Iniciativa Liberal Madeira, e Rui Rocha, presidente da IL, em comunicado de imprensa conjunto, sobre o acordo firmado entre o PSD e o PAN – Pessoas-Animais-Natureza, na Madeira.
Relembre-se que a coligação do Partido Social Democrata (PSD) com o Partido do Centro Democrático e Social (CDS-PP), com a lista “Somos Madeira”, venceu as eleições legislativas da Região Autónoma da Madeira de 24 de Setembro, mas não conseguiu a maioria absoluta, por um deputado. Hoje, o presidente do Governo Regional e líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, confirmou um acordo de incidência parlamentar com o PAN.
“As declarações já vindas a público que indicam que o PSD-Madeira escolheu a via mais fácil traduzem com rigor a natureza exigente e reformista da Iniciativa Liberal que, conclui-se, o PSD-Madeira não estava à altura de acompanhar. Reduzir a carga fiscal e assegurar o combate à corrupção e uma maior transparência são áreas em que se percebe agora que o PSD teria grandes dificuldades em assumir compromissos, optando por sacrificar o interesse dos madeirenses e abdicando de qualquer tipo de coerência no País”, acrescenta o mesmo comunicado.
E acrescenta que “em coerência cristalina com a sua posição, as primeiras propostas que a Iniciativa Liberal vai apresentar no Parlamento Regional terão como objectivo reduzir a carga fiscal sobre os madeirenses e permitir o voto antecipado em mobilidade para conferir aos madeirenses os mesmos direitos políticos que os restantes portugueses já possuem”.
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