Os focos de Gripe Aviária continuam a registar-se por todo o País. Informa a DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária que no dia 17 de Janeiro, foi confirmado um foco de infecção por vírus da Gripe Aviária num ganso (Anser anser), na Lagoa de Santo André, em Santiago do Cacém, distrito de Setúbal.
“As medidas de vigilância previstas perante a identificação de H5N1 em aves selvagens estão já a ser implementadas pela DGAV, nomeadamente o reforço da vigilância num raio de 3 km em redor do foco”, garante aquela Direcção em nota informativa.
Isto depois de, a 10 de Janeiro, ter sido confirmado um foco de infecção em gaivotas (Larus michahellis) encontradas mortas em Peniche e em patos mudos (Cairina moschatta) encontrados mortos em Vila Nova da Barquinha, na zona de vigilância do anterior foco de Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP) em perus.
A DGAV apela a todos os detentores de aves que “cumpram com rigor as medidas de biossegurança e das boas práticas de produção avícola, que permitam evitar contactos directos ou indirectos entre as aves domésticas e as aves selvagens”.
E realça que “devem ser reforçados os procedimentos de higiene de instalações, equipamentos e materiais, bem como o controlo dos acessos aos estabelecimentos onde são mantidas as aves”, além de alertar que “a notificação de qualquer suspeita deve ser realizada de forma imediata, de modo a permitir uma rápida e eficaz implementação das medidas de controlo da doença no terreno pela DGAV”.
Apela ainda à notificação de mortalidade de aves selvagens, através da aplicação ANIMAS (aqui).
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