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Bagas de Portugal no grupo operacional para melhorar a produção de mirtilos

A Cooperativa Bagas de Portugal integra o grupo operacional que prepara um documento científico para a gestão sustentável da produção de mirtilos, numa iniciativa que ambiciona resolver os principais constrangimentos identificados pelos produtores.

O consórcio – onde se destacam na equipa de trabalho a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a Biobaga e a Naturpassion – tem como foco a nutrição das plantas, gestão da cobertura do solo e reduzida população de fauna auxiliar, em particular insectos polinizadores.

“A nossa tarefa vai ao encontro do que preconiza o Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020), promovendo a criação de grupos operacionais destinados a apoiar a Inovação no sector agrícola nacional, no quadro da Parceria Europeia para a Inovação (PEI) para a produtividade e sustentabilidade agrícola”, afirma o presidente da Cooperativa Bagas de Portugal, Paulo Lúcio Costa Gomes.

Ecomirtilos

“Ecomirtilos – Gestão sustentável da produção de mirtilos no norte de Portugal” é a designação do documento que começou a ser gizado no início do ano, procurando o aumento da eficiência dos recursos na produção e a consequente melhoria da qualidade do fruto.

“Pretendemos, no fundo, melhorar a eficiência do ecossistema através da gestão sustentável dos recursos naturais, apoiada em novas tecnologias, de forma a obter uma produção rentável e segura, ao nível ambiental dos consumidores”, explica aquele responsável.

Para Paulo Lúcio Costa Gomes, “estes trabalhos de cooperação, traduzido no futuro num plano de acção, são cruciais nesta fase de crescimento da fileira e respondem a problemas concretos ou oportunidades que se colocam à produção”.

Fundada a 8 de Janeiro de 2016, a Cooperativa Bagas de Portugal nasceu a partir de um grupo de produtores de pequenos frutos oriundo de vários pontos do País.

A aposta numa nova política de comercialização, assente na defesa dos interesses de quem produz, norteou este projecto que pretende imprimir um novo ritmo à fileira.

Além da comercialização, quer diferenciar-se em áreas como a conservação, armazenagem, transformação, promoção, produção, importação, exportação e qualidade do fruto e seus derivados.

Trata-se de uma cooperativa agrícola – de responsabilidade limitada – que ambiciona dar resposta a várias necessidades sentidas neste sector de importância crescente na agricultura nacional.

A sede desta estrutura de âmbito nacional localiza-se no edifício VougaPark, em Sever do Vouga, concelho que detém o título de Capital do Mirtilo.

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