O Valorfito, designação pelo qual é conhecido o Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, com o objectivo de ver alargado o seu âmbito de actuação, apresentou formalmente a sua candidatura à renovação da licença para gestão de actuais e novos fluxos.
O Sigeru – Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, que actualmente e até final de 2023 tem à sua responsabilidade a gestão de embalagens de produtos fitofarmacêuticos, biocidas e sementes (sempre do âmbito profissional), pretende alargar, a curto prazo, o seu âmbito de gestão, tendo apresentado à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) um Caderno de Encargos que visa a renovação dos actuais fluxos e a ampliação a embalagens de fertilizantes, assim como de três novos fluxos – embalagens de rações, embalagens secundárias de produtos fitofarmacêuticos e embalagens de batata de semente, tal como a Revista Agricultura e Mar tinha noticiado a 5 de Dezembro de 2022.
Segundo o director geral do Valorfito, António Lopes Dias, “depois desta candidatura, em 2024 o Valorfito espera ter obtido a sua nova licença, que abrangerá os fluxos actuais, assim como os novos a que se propõe. O alargamento a outros resíduos da agricultura, como o material de rega e outros plásticos, está também a ser equacionado, mas neste momento está ainda numa fase muito embrionária”.
“Temos também em curso um projecto de investigação, em parceria com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, com vista à classificação como resíduo não perigoso das embalagens de plástico rígido de fitofármacos (após sujeitas a tripla lavagem)”, acrescenta António Lopes Dias.
Agricultura e Mar