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Tudo o que deve saber sobre os nutrientes nas plantas, tipos de adubos e adubações

Artigo de opinião de Rosa Moreira, Eng.ª Agrónoma, promotora do site A Cientista Agrícola

Garantir que a sua cultura tem as suas necessidades nutricionais garantidas deve ser uma das principais preocupações de qualquer produtor agrícola.  Os adubos são por essa razão imprescindíveis e podem ajudar a suprir carências nutricionais distintas.

De facto, verifica-se que apesar de todos os nutrientes terem uma importância vital para as plantas, alguns destes são absorvidos em grandes quantidades e outros não.

Posto isto, podemos diferenciar os nutrientes em: micronutrientes e macronutrientes.  Os macronutrientes ou elementos nobres são os nutrientes que são absorvidos em quantidades mais elevadas

Exemplo de macronutrientes: azoto, fósforo, potássio

Já os micronutrientes, são os nutrientes absorvidos em quantidades muito inferiores e que podem causar problemas de intoxicação às plantas quando absorvidos em quantidades acima do que as plantas realmente precisam.

Exemplo de micronutrientes: cálcio, enxofre, magnésio, zinco, boro, manganês, molibdénio, cobre.

adubos e adubação

Qual a influência dos nutrientes na vida das plantas?

Tal como já referido no início deste artigo, os nutrientes exercem determinadas funções nas plantas e quando estão em excesso ou défice, provocam o aparecimento de sintomas anormais que devem ser motivo de alerta para o agricultor. Conheça neste artigo alguns dos principais sintomas que podem aparecer nas suas culturas e que deve estar atento.

Azoto

O azoto é um macronutriente responsável por dar cor verde às plantas e auxiliar no crescimento rápido das mesmas. É também responsável por contribuir para aumentar a produtividade e o afilhamento dos cereais, sendo por isso um dos nutrientes exigidos em maior quantidade pela maioria das plantas. Este nutriente é também fundamental para promover o crescimento das folhas, o crescimento e desenvolvimento das raízes e a absorção de outros nutrientes essenciais para a planta.  Quando existe uma carência nutricional de azoto, um dos principais sintomas que se observa é a perda de cor das folhas, principalmente as mais velhas. Além disso, as plantas ficam mais fracas, os seus caules ficam atrofiados e a floração é reduzida.

Quando o excesso de azoto nas plantas se verifica, a floração atrasa-se e as plantas ficam mais débeis e com maior tendência à acama. As plantas tornam-se menos resistentes a problemas fitossanitários, como pragas e doenças, entre outros factores.

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Fósforo

O fósforo é essencial   para garantir a sanidade e vigor de todas as plantas. Este macronutriente desempenha também um papel fundamental na estimulação e desenvolvimento da raiz, aumentando a resistência do caule das plantas.

Além dessas funções, este macronutriente estimula o desenvolvimento e amadurecimento dos frutos e dá solidez às plantas, contribuindo também para a estimulação da floração das plantas.

Quando o fósforo está em défice nas plantas, pode-se visualizar alguns sintomas nas folhas, por exemplo.  Estas, essencialmente na periferia, começam a adquirir cor avermelhada ou purpúrea.  Também as raízes manifestam alguns sintomas como o enfraquecimento das raízes além de que a planta, no seu geral, atrasa a sua maturação e os frutos desenvolve-se de forma menos proeminente.

Embora menos frequente, o fósforo pode-se encontrar em excesso nas plantas. Nestas situações não deve ter receio uma vez que a sua presença em quantidades superiores pode ser responsável por acelerar a maturação e o aumento a estabilidade dos caules.

Potássio

 O potássio caracteriza-se por ser um elemento muito móvel nas plantas, e embora não seja um constituinte de nenhuma molécula orgânica contribui em várias actividades bioquímicas. Este macronutriente desempenha funções essenciais na formação de frutos, resistência ao frio e às doenças. Além disso, o potássio permite que as plantas tenham uma maior resistência à secura, às geadas e às doenças evitando também a acama dos cereais.

Contribui também para o enchimento das sementes e desenvolvimento dos tubérculos, nabos e cenouras.

Um dos principais sintomas da carência de potássio nas plantas é a mudança de cor das folhas mais velhas, tornando-se mais acastanhadas/amareladas (amarelecimento das margens das folhas interiores). Além disso, esta carência nutricional torna as plantas mais fracas/debilitadas e as suas flores e frutos podem ser afectadas.

Por outro lado, o excesso de potássio provoca o aparecimento de ferrugem nos frutos e contribui para a falta de magnésio (e interferir com a absorção do mesmo).

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Tipos de adubações

Deixar bem claro o tipo de adubações que podem ser realizadas para garantir que todas as necessidades nutricionais das culturas sejam suprimidas é fundamental.

Assim podemos considerar em grosso modo dois tipos de adubações: adubação de fundo e adubação de cobertura.

Adubação de fundo

adubação de fundo é normalmente realizada durante a preparação do solo ou na altura da sementeira/plantação de uma determinada cultura.

Deve ter em atenção que quando um adubo azotado na forma nítrica for parte integrante de uma adubação, não é aconselhável aplicado à sementeira.  Isto porque este nutriente pode ser lixiviado durante o período temporal da germinação de sementes, deixando de estar disponível para as plantas.

Agora que estamos em pleno Outono e cada vez mais próximos do Inverno é altura de planear a adubação de fundo antes das sementeiras típicas da altura do ano.

Uma das linhas de adubos mais adequada a este tipo de adubação é a PLUSMASTER.

Esta linha de fertilizantes da ADP Fertilizantes é fabricada com a Tecnologia AntiOX, que é um regulador seletivo da circulação de nutrientes ao nível do xilema que aumenta o teor de antioxidantes nas plantas, tornando as culturas mais eficientes e com maior rentabilidade.

 

Adubação de cobertura

adubação de cobertura é realizada após a cultura já estar instalada. Pode ser realizada sobretudo durante três momentos distintos: (1) quando as plantas são jovens, (2) para evitar/corrigir alguma carência nutricional e (3) como adubação de manutenção.

Um dos adubos mais adequados a este tipo de adubação é o O adubo NERGETIC DYNAMIC S+, sendo o único adubo de cobertura com azoto nítrico e amoniacal totalmente protegido, enriquecido com enxofre, cálcio e boro.

A tecnologia C-PRO presente nos adubos DYNAMIC, garante rapidez de resposta na disponibilidade de nutrientes e ao mesmo tempo um efeito prolongado, com todos os nutrientes protegidos.

O polímero que reveste os grânulos de adubo, ao entrar em contacto com a água, forma um gel onde os nutrientes ficam retidos, protegidos da lixiviação (mesmo o azoto nítrico) e sempre disponíveis para absorção pelas plantas.

Caracterização dos adubos

Os adubos podem classificar-se tendo como base a presença dos elementos principais (azoto, potássio e fósforo). Assim, os adubos podem ser simples/elementares ou compostos.

Os adubos simples são constituídos apenas por um elemento principal.

Os adubos compostos dividem-se por sua vez em binários e ternários. Os adubos compostos binários são constituídos apenas por dois elementos principais e os ternários são constituídos pelos três elementos principais (azoto, potássio e fósforo).

adubos

Quanto à forma física, os adubos classificam-se como sólidos e fluidos (solução ou suspensão).

No que diz respeito à forma química, os nutrientes dos adubos podem ser encontrados em diversos estados de assimilação no solo.  Por exemplo, os adubos azotados apresentam o nutriente em diversas formas, mas, para que seja absorvido pelas plantas devem ser transformados na sua forma nítrica. Já o azoto amídico não consegue ser absorvido pelas plantas e por ser lixiviável, deve ser evitada a sua utilização principalmente no Outono e Inverno.

azoto amoniacal é absorvido por algumas culturas como a batata e será depois transformado em azoto nítrico.

Já o azoto nítrico é absorvido por todas as culturas, mas é altamente lixiviável sendo arrastado pelas águas para as camadas mais profundas não sendo aproveitado totalmente pelas plantas.

Gostou de saber mais sobre os nutrientes, tipos de adubação e adubos?

Espero que este artigo lhe tenha sido útil!

Agricultura e Mar Actual

 
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7 comentários

  1. Muito bom engenheira. É MT bonita..

    • Vinícius Tavares de Ávila

      Desculpe a franqueza, mas seu artigo está repleto de erros e parece ser uma tradução de algum artigo em outro idioma e você não teve nem o cuidado de revisar, em português ninguém chama nitrogênio de azoto.
      Mais cuidado com o quê você publica, disseminar informação errada pode trazer malefícios à quem lê sem prévio conhecimento e passa a propagar ideias equivocadas.

      • Concordo com um erro que detetei, em que o cálcio e o magnésio surgem indicados como micronutrientes, quando se tratam de macronutrientes secundários. Mas como assim, o azoto não é conhecido em Portugal como azoto, mas sim por nitrogénio? Talvez tenha sido um lapso na redação, e quisesse dizer o contrário, mas um facto para o qual os professores alertam, aquando do estudo da fertilização agrícola, é exatamente para não traduzir diretamente do inglês “nitrogen”, ou usar o termo em português do Brasil, “nitrogênio”.

  2. Francisco Guimarães da Rosa

    Rosa boa tarde

    Sou Francisco Guimarães da Rosa, gostei muito de sua publicação.
    Quando você publicar mas outro artigo me envia.

    Desde já agradeço sua atenção

    Atenciosamente

    Francisco Guimarães da Rosa

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