A actividade no lagar de produção de óleo de abacate da Sovena na Colômbia já arrancou. A empresa investiu 6 milhões de euros num negócio que promove a circularidade através do aproveitamento de abacate até agora descartado como fruto, e que passa a ser direccionado para a produção de óleo de abacate, que possui grandes propriedades nutricionais.
Numa fase inicial, a Sovena prevê produzir 2 milhões de litros por ano, tirando partido do “seu profundo conhecimento na produção de azeite e óleo alimentar”, refere a empresa em nota de imprensa.
A operação da empresa na Colômbia, com 20 colaboradores permanentes, está ainda numa fase inicial, mas conta já com a colaboração regular de cerca de 260 produtores. A escolha do país e da matéria-prima prende-se com uma estratégia de diversificação de negócio e de geografias, com um foco especial na exportação para o mercado dos Estados Unidos.
“A Colômbia tem características particulares que a tornam um país interessante quer pelas condições naturais favoráveis à produção de abacate, é neste momento o segundo maior produtor mundial, quer pela estratégia de captação de investimento no país, que tornou o negócio viável e atractivo”, refere João Basto, responsável da Sovena pelo projecto na Colômbia.
Prémio a La Excelencia en La Arquitectura Sostenible
Nos poucos meses de actividade, o projecto já soma o “Prémio a La Excelencia en La Arquitectura Sostenible na Categoria Comercial e Industrial”, que pretende destacar as obras na Colômbia que tenham um reconhecido cariz de construção sustentável, o que “demonstra o forte compromisso com a sustentabilidade e a inovação da Sovena”, refere a mesma nota.
O edifício com características bioclimáticas utiliza a orientação óptima do edifício para tirar o máximo partido da luz solar e reduzir a necessidade da iluminação artificial, e dispõe de sistemas de ventilação natural para regular a temperatura no interior.
João Basto mostra-se satisfeito com a operação. “A nossa produção tem a particularidade interessante de comprarmos o abacate que tipicamente já não tem aproveitamento para outros fins, mas que está em excelentes condições para a transformação em óleo. Esta lógica circular deixa-nos muito satisfeitos, pois conseguimos transportar todos os princípios de sustentabilidade da Sovena, que já aplicamos nos mercados onde operamos, para este novo negócio”, conclui.
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