O mar é “assumido como fundamental e indissociável de uma Europa que se quer resiliente, verde, digital, social e global. Vejamos, o Mar é crucial na recuperação social e económica, na resiliência europeia, seja no importante papel das pescas e das comunidades pesqueiras ou na relevância da economia azul; é incontornável numa Europa verde e na agenda climática; é parte da Europa digital, cuja transição é transversal aos vários sectores do mar, sejam tradicionais ou inovadores, é parte agregadora e um denominador comum da Europa social, envolvendo as comunidades pesqueiras e todas as dimensões em que o mar integra o quotidiano dos cidadãos europeus; e é, finalmente, o meio por excelência da Europa global, da ligação da Europa com o Mundo”.
As declarações são do ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, e foram escritas na newsletter de Maio do Programa Operacional Mar 2020, dedicada ao Dia da Europa, que se celebra a 9 de Maio.
No artigo, Ricardo Serrão Santos, refere que “Portugal assume neste primeiro semestre de 2021 a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, algo que muito nos honra e responsabiliza. Nos assuntos relacionados com a área governativa da minha responsabilidade, estamos comprometidos com a valorização do mar como fonte importante de biodiversidade e com o papel primordial que assume no desenvolvimento sustentável, em linha com os objectivos preconizados no Pacto Ecológico Europeu”.
E que “para cumprir este objectivo, a Presidência portuguesa irá focar-se em dois grandes eixos: na área das pescas e da conservação dos recursos. Ambos têm uma enorme relevância no contexto europeu e no desenvolvimento da Política Marítima Integrada”.
Para o ministro, “temos de melhorar a nossa capacidade de transformar conhecimento científico em negócios rentáveis e empregos, e temos de o fazer enquanto protegemos e restauramos os ecossistemas marinhos. A inovação e a tecnologia são peças chave na construção de um novo paradigma baseado numa economia circular e de base biológica, onde os princípios de redução, substituição, reutilização, reciclagem e reaproveitamento de recursos primários serão a norma. Esta economia azul será grande consumidora de conhecimento científico e de recursos humanos qualificados. Portugal terá de ser capaz de dar resposta a estas necessidades”.
Agricultura e Mar Actual