A DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária actualizou a Zona Demarcada para Trioza erytreae, o insecto vector da psila dos citrinos. Esta actualização surge dando cumprimento ao estabelecido no n.º 2 do artigo 5.º da Portaria nº 142/2020, de 17 de Junho, que estabelece medidas de protecção fitossanitária adicionais destinadas à erradicação no território nacional do insecto de quarentena Trioza erytreae.
Segundo o Despacho n.º 22/G/2020 da DGAV, “é actualizada a zona demarcada para a Trioza erytreae, integrada pela lista das freguesias infestadas, das freguesias totalmente abrangidas pela zona tampão e das freguesias parcialmente abrangidas pela zona tampão, bem como o mapa da zona demarcada, constantes do Anexo ao presente despacho”, que pode consultar aqui.
Reforço das medidas de combate
Relembre-se que o Ministério da Agricultura estabeleceu medidas de protecção fitossanitária adicionais destinadas à erradicação no território nacional do insecto de quarentena Trioza erytreae Del Guercio, o vector de uma das mais graves doenças que afecta os citrinos, conhecida como o enverdecimento dos citrinos, citrus greening ou huanglongbing.
A Trioza erytreae, ou psila africana dos citrinos, é um insecto considerado de quarentena para os citrinos e outros hospedeiros, provocando estragos muito graves. A sua presença no espaço da União Europeia era até agora conhecida apenas na Ilha da Madeira e Canárias.
Este insecto, para além de provocar estragos directos, pode veicular uma doença muito grave dos citrinos denominada Huanglongbing (ou Citrus greening) causada por uma bactéria muito destrutiva Candidatus Liberibacter africanus.
No Grande Porto desde 2015
Em Dezembro de 2014, Espanha notificou a primeira detecção desta praga no seu território continental, na zona da Galiza, ocorrendo vários focos na zona de Pontevedra. Na sequência da notificação daqueles focos e dada a sua proximidade com o Norte de Portugal, foi levada a cabo uma vigilância suplementar particularmente dirigida àquela região, tendo sido detectada a presença deste insecto em citrinos isolados em jardins particulares na área do Grande Porto em Janeiro de 2015.
Mais Informação sobre Trioza erytreae aqui.
Agricultura e Mar Actual