Os amendoais tradicionais do Interior Norte foram bastante afectados por condições climatéricas desfavoráveis (a precipitação na plena floração dificultou a polinização entomófila), determinando reduções significativas na produtividade regional.
Estas quebras, diz o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Outubro de 2018, do Instituto Nacional de Estatística (INE), foram, no entanto, atenuadas pela entrada em produção de amendoais recentemente instalados no Alentejo, e que contribuíram para uma produção global a rondar as 14 mil toneladas, 34% superior à média dos último quinquénio e a segunda maior dos últimos 15 anos.
Pêssego: “uma das melhores da última década”
Em relação ao pêssego, as condições meteorológicas atípicas que atrasaram a maturação (cerca de três semanas face a um ano normal), conjugadas com a queda de granizo (Junho) e com as ondas de calor (Agosto), contribuíram para que não se verificasse o cenário inicialmente previsto de aumento de produção, avançado após uma excelente fase de floração/vingamento dos frutos.
“Ainda assim, a produção prevista (42 mil toneladas) será uma das melhores da última década”, dizem os técnicos do INE.
Agricultura e Mar Actual