AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, entregou 107.000 euros a 19 agricultores de Penalva do Castelo, cujas terras e equipamentos foram devastados pelos incêndios de Setembro. Posteriormente, deslocou-se a Albergaria-a-Velha, onde 25 agricultores também receberam apoio, com um valor máximo de 6.000 euros para os beneficiários mais prejudicados.
Ao todo, 44 agricultores das duas localidades já foram apoiados, e mais de 200 produtores aguardam para receber ajudas nas próximas semanas. Este apoio foi distribuído em menos de um mês após os incêndios, que ocorreram na semana de 16 de Setembro, refere uma nota do Executivo.
Luís Montenegro destacou a rapidez da resposta do Governo. “Ainda os incêndios estavam, muitos deles, no seu pico de intensidade e já o Governo estava no terreno para minimizar os impactos na vida das pessoas e incentivar a recuperação e reposição da normalidade”. O primeiro-ministro sublinhou que, enquanto o combate às chamas prosseguia, o Governo “já formava uma equipa multidisciplinar no terreno”, liderada pelo Ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, para coordenar a recuperação das áreas afectadas.
O líder do Governo frisou ainda que alguns agricultores já receberam o dinheiro nas suas contas bancárias, e outros o receberão nos próximos dias. “Menos de um mês depois do evento que causou prejuízos nas plantações e nos equipamentos, estamos já em condições de entregar os valores atribuídos para retomar a actividade”, realçou.
E garantiu que o Governo tem um conjunto de medidas em curso para a recuperação das habitações destruídas, das actividades económicas das empresas e das infra-estruturas afectadas. “A reanimação da actividade agrícola e o reordenamento da floresta também são prioridades do Governo para as regiões devastadas pelos incêndios”, adianta a mesma nota, salientando que “este esforço demonstra o compromisso do Governo em responder de forma célere e eficaz às necessidades das populações afectadas, assegurando uma recuperação rápida das actividades económicas e agrícolas”.
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