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Montenegro defende medidas “mais amigas” do sector agrícola e nova estratégia para gestão da água

O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, pretende colocar a agricultura “no centro da actividade política do Governo” e adoptar medidas “mais amigas” do sector e uma nova estratégia para a gestão da água.

“Portugal deve ter uma aposta estratégica no sector agrícola”, declarou o líder social-democrata esta quarta-feira, 13 de Dezembro, em Ourique, no terceiro e último dia da iniciativa “Sentir Portugal em Beja”. Luís Montenegro, que esteve acompanhado pelo líder da Distrital de Beja, Gonçalo Valente, começou o dia no concelho vizinho de Odemira com um encontro com produtores agrícolas, refere uma nota de imprensa do PSD.

Assinalando que estes agricultores “precisam de ser apoiados”, o presidente do PSD apontou a necessidade de o País colocar “o sector e o Ministério da Agricultura no centro da actividade política do Governo”. “O problema em Portugal não é só termos uma ministra que não é, infelizmente, respeitada pelo sector. É que tivemos uma liderança governativa que subestimou o potencial que o mundo agrícola traz a Portugal”, salientou.

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Gestão da água

Luís Montenegro defendeu que o País deve ter, através de políticas públicas, uma intervenção para que os produtores e agricultores possam “tirar partido do seu conhecimento e do seu potencial”. Uma das políticas públicas nesta área que o presidente social-democrata considerou crucial e que “foi muito menosprezada nos últimos anos” é a gestão da água.

“Portugal tem um problema, mais do que falta de água, de falta de capacidade de gerir a água que tem, de poder reter água e de poder, simultaneamente, assegurar o abastecimento das populações e, ao mesmo tempo, também preservar os ecossistemas e dar à agricultura as condições para ser mais produtiva”, referiu Luís Montenegro.

Nesse sentido, o líder do PSD propõe-se a “agilizar procedimentos, com menos burocracia, tornar o Estado pontual a cumprir as suas obrigações, fazer uma boa gestão da água e lançar um Plano de Regadio de Norte a Sul do País”, adianta a mesma nota.

“Portugal tem boas possibilidades de poder criar muito mais riqueza do que aquela que criou até agora e do que aquela que o próprio Governo projecta para os próximos anos”, realçou, considerando possível “multiplicar por três as perspectivas de crescimento que o Governo socialista deixou”.

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