O relatório do McKinsey Global Institute, 2016, aborda a capacidade da região africana em manter níveis elevados de crescimento económico nos últimos cinco anos e a capacidade de enfrentar os desafios decorrentes da situação geopolítica, social e económica actual.
Há cinco anos, a maioria das economias da região estavam em crescimento. Recentemente alguns países continuaram a crescer rapidamente, enquanto outros experimentaram uma desaceleração acentuada como resultado de preços de recursos mais baixos e maior instabilidade sociopolítica.
Crescimento diminui nos produtores de petróleo
De acordo com o relatório, o PIB real em África cresceu a uma média de 3,3% ao ano entre 2010 e 2015, muito mais lento do que os 5,4% entre 2000 e 2010. No entanto, esta média disfarça uma divergência acentuada. O crescimento desacelerou acentuadamente entre os exportadores de petróleo e os países do Norte da África afectados pelos movimentos democráticos da Primavera Árabe de 2011.
Os restantes países da África registaram um crescimento acelerado a uma taxa média anual de 4,4% entre 2010 e 2015, contra 4,1% entre 2000 e 2010. A África como um todo é projectada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como a segunda economia com crescimento mais rápido do mundo até 2020.
Pode consultar o relatório aqui.
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