A ANPOC — Associação Nacional de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais incentiva, através da marca colectiva Cereais do Alentejo, à valorização da produção nacional de cereais, reforçando junto dos portugueses “a importância do consumo de alimentos mais saudáveis, sustentáveis e produzidos em Portugal”.
“Os produtos certificados por esta marca vêem reconhecida por toda a indústria e pelos consumidores a sua qualidade e excelência, sendo facilmente identificados através do selo Cereais do Alentejo”, refere a Associação em nota de imprensa.
E, para reforçar a sua mensagem junto dos portugueses, a ANPOC lançou um vídeo institucional que pode ser visto no canal do Youtube da associação, aqui.
Até aqui, apenas os alimentos feitos à base de cereais estavam abrangidos por esta certificação, passando agora as oleaginosas e proteaginosas a beneficiar também desta identificação, acrescenta a mesma nota. Um dos principais objectivos da criação da marca ‘Cereais do Alentejo’ é tornar a comercialização destes alimentos “mais independente da volatilidade dos mercados internacionais. Além disso, os cereais distinguidos com este selo não contêm resíduos ou contaminantes, oferecem uma cadeia de valor rastreada e promovem a economia circular, através do aproveitamento de todos os componentes utilizados na sua produção”.
Alimentação saudável
“O selo Cereais do Alentejo foi desenvolvido para motivar os portugueses a consumirem o que melhor se produz em Portugal. Esta iniciativa está em linha com as tendências actuais de consumo, com a preocupação com práticas de alimentação saudável e com a sustentabilidade e as alterações climáticas. É, por isso, importante sensibilizar os portugueses para um consumo mais consciente e para a valorização daquilo que é nacional”, afirma José Palha, presidente da ANPOC.
A investigação constante é, também, uma preocupação da Associação e, por essa razão, trabalha em fileira, promovendo a estabilidade da produção, a eficiência tecnológica da indústria e a qualidade dos produtos para o retalho. Os produtos abrangidos por esta iniciativa respeitam o ciclo pluviométrico do clima português (semeados com as primeiras chuvas e colhidos no Verão), o que permite o aproveitamento das águas da chuva para o seu desenvolvimento. Posteriormente, são armazenados em silos dedicados, o que lhes retira meses de transporte e garante a certificação de qualidade.
A Cereais do Alentejo é uma marca colectiva que, não obstante ser detida pela ANPOC, representa um vasto conjunto de produtores nacionais e, actualmente, mais de 80% da produção alentejana de cereais. Para que se consiga ter este selo existem requisitos como a produção na NUT II Alentejo, a utilização de semente certificada e o respeito por regras de rotulagem e rastreabilidade na transformação e distribuição.
Agricultura e Mar