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Lei da Caça vai mudar. Propostas de alteração apresentadas no prazo de três semanas

As organizações de âmbito nacional de 1.º Nível representativas do sector da caça garantiram esta semana que “a legislação existente não é um problema e muito menos ‘o’ problema”. Mas, a lei da Caça vai mesmo ser alterada.

O Ministério do Ambiente e da Acção Climática, após a reunião de hoje, 22 de Janeiro, do Conselho Nacional da Caça e da Conservação da Fauna, garante que “no prazo de três semanas, os representantes dos vários sectores farão chegar as suas propostas de alteração à legislação em vigor, tendo como princípio norteador a sustentabilidade e racionalidade na gestão dos recursos cinegéticos”.

Findo esse prazo, comprometeu-se o Ministério a apresentar propostas para alterar a regulamentação da Lei da Caça, tendo ficado agendada uma nova reunião do Conselho para daqui a dois meses.

Na reunião, o Governo defendeu a necessidade de realização de censos regulares das espécies selvagens (incluindo as cinegéticas mais significativas), da comunicação prévia das montarias, da regulamentação ou proibição dos cercões e da obrigatoriedade de todas as zonas de caça disporem de um responsável técnico que responda pela sua gestão.

É ainda entendimento do Ministério do Ambiente e da Acção Climática que práticas anacrónicas de caça devem ser suprimidas no novo quadro regulatório do sector.

Consenso

Em nota enviada pelo Gabinete do Ministro do Ambiente e da Acção Climática, João Matos Fernandes, é dito que na reunião do Conselho Nacional da Caça e da Conservação da Fauna, com a presença de representantes do sector da caça, da agricultura e das associações de defesa do ambiente e da conservação natureza, registou-se “o consenso generalizado sobre a necessidade de aprovar alterações à legislação do sector da caça. Essas propostas serão apresentadas e discutidas neste Conselho”.

O Ministério do Ambiente e da Acção Climática esteve representado pelo ministro João Matos Fernandes, pelo secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território,
João Catarino, e pelo presidente do conselho directivo do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Nuno Banza.

“Todos os participantes nesta reunião manifestaram grande satisfação pela oportunidade de reflectir sobre a legislação do sector, o principal ponto da ordem de trabalhos”, garante a mesma nota.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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2 comentários

  1. Afinal posso ir ao tordos ou não

  2. Joaquim Luís dos Santos Ferreira

    De facto tem de ser mudada a lei da caça, incluindo do coelho, perdizes e tordos, principalmente onde há habitações. A atual lei da caça só permite distancia até 250 mts de habitações, que deve alterada para 500 mts daas mesmas.. Relativamente à rola tordos e afins é preciso proibir a caça a essas espécies onde há painéis solares fotovoltaicos e outro tipo de painéis.

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