A APAS Floresta — Associação de Produtores Florestais está atenta às próximas eleições legislativas, de 30 de Janeiro, da qual sairá um novo Governo. Mas, garante que, enquanto associação, “estamos pouco preocupados se será um governo mais laranja ou mais rosa“.
Em mensagem enviada às redacções, a direcção da APAS Floresta realça, no entanto, que “a integração do sector florestal no Ministério do Ambiente trouxe uma maior “conflitualidade” com as espécies de crescimento rápido, em particular com o eucalipto. A gestão do território e a gestão da floresta implica, necessariamente, que haja rentabilidade dessa mesma floresta”.
Enquanto associação do sector florestal, “queremos que o próximo governo olhe para a nossa floresta com mais atenção (entenda-se que a “nossa floresta” no Oeste é uma floresta de produção, maioritariamente, de pasta de papel) e que não nos “sufoque” em teias administrativas e burocráticas que só visam reduzir a possibilidade de desenvolver uma actividade sustentável do ponto de vista económico, social e ambiental”, refere a direcção da Associação.
E acrescenta: “pretendemos que a floresta seja defendida como uma actividade fundamental para o País, dando expressão à sua dimensão territorial. Infelizmente, nos últimos anos temos assistido a um enquadramento negativo que não responde a esta nossa ambição”.
“No Oeste, em que se verifica um equilíbrio entre a floresta e a agricultura, temos excelente condições para uma produção sustentável de produtos lenhosos e para a maximização de serviços ambientais para a sociedade. E essa realidade deve ser valorizada”, dizem aqueles responsáveis.
Por isso, “nas próximas eleições queremos que se vote na floresta (…) só assim estaremos a defender o nosso território”.
Na mesma mensagem enviada aos jornalistas, a direcção da APAS Floresta realça que “apesar de todas as dificuldades provocadas pela situação pandémica (…) está cada vez mais forte. Em 2021 juntaram-se mais 16 associados e, sobretudo, consolidámos a nossa relação com os nossos associados. Ficamos muito satisfeitos com os diversos elogios que temos recebido e que nos ajudam a desenvolver a nossa actividade”.
Agricultura e Mar Actual