O vingamento irregular nas pereiras diminui a produtividade desta cultura, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE) no seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2019. A produtividade deverá diminuir 10%, face a 2018.
Quanto às macieiras, de um modo geral, a floração/vingamento decorreu com condições meteorológicas favoráveis. No entanto, nas duas principais zonas produtoras, a evolução tem sido díspar.
Na Beira Douro e Távora prevê-se um aumento significativo da produtividade face à anterior campanha, estando a decorrer a monda manual de frutos (após a monda química) para obter frutos de maior calibre.
No Alto Oeste, o rendimento unitário deverá diminuir 10% face a 2018, com uma menor carga. Globalmente, prevê-se que a produtividade seja próxima das 22 toneladas por hectare, 9% acima da média do último quinquénio.
Pêra com queda de 10%
Quanto à pêra, com cerca de 90% da produção concentrada no Oeste, confirma-se a irregularidade do vingamento, sobretudo devido às baixas temperaturas nocturnas e à precipitação ocorridas em Abril naquela região, que também conduziram à queda de frutos vingados. A produtividade deverá diminuir 10%, face a 2018.
Pêssego
Já nos pessegueiros, a carga de frutos é superior à da campanha anterior, confirmando-se a indicação de que a colheita deverá ser antecipada em, pelo menos, uma semana em relação ao habitual. A produtividade estimada ultrapassa as 13 toneladas por hectare, o que, a verificar-se, será a maior dos últimos trinta e três anos.
Agricultura e Mar Actual