Os técnicos do Instituto Nacional de Estatística (INE) dizem que a plantação do tomate para a indústria concluiu-se no início de Junho, tendo decorrido sem incidentes.
Oídio
Segundo o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2019, o desenvolvimento vegetativo tem sido regular, sendo que as condições meteorológicas têm obrigado a uma intensificação dos tratamentos antifúngicos, nomeadamente para a prevenção do oídio.
Tal como na campanha anterior, registam-se focos localizados de Fusarium sp. e Pythium sp., fungos responsáveis por doenças vasculares e radiculares.
Manutenção da produtividade
As previsões do INE apontam para a manutenção da produtividade da campanha anterior (semelhante à média dos últimos cinco anos).
Também para o girassol se prevê um rendimento unitário próximo do alcançado em 2018 que, recorde-se, foi o mais elevado da série 1986-2018.
Junho muito frio
Explica o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2019 que o mês de Junho caracterizou-se, em termos meteorológicos, como muito frio.
O valor médio da temperatura média do ar, 18,2ºC, foi inferior à normal 1971-2000 em 1,2ºC, tendo sido o Junho mais frio dos últimos 22 anos.
Quanto à precipitação, o mês classificou-se como normal. O valor médio da quantidade de precipitação (23,8mm) correspondeu a cerca de 74% da normal, ainda que com registos muito inferiores no interior do Baixo Alentejo e Algarve.
No final de Junho, e de acordo com o índice meteorológico de seca PDSI, mantém-se a situação de seca meteorológica do final do mês anterior: cerca de 98% do território encontra-se em seca meteorológica (igual valor em Maio), sendo que nas classes mais intensas (extrema e severa) encontra-se 33,9% do território (30,4% em Maio).
Ver também:
Falta de humidade do solo leva a produção forrageira inferior ao habitual
Previsões agrícolas do INE: quedas de 10% no trigo e cevada. Arroz e batata crescem 5%
Superfície de milho diminui pelo quinto ano consecutivo
Colheita da batata confirma aumentos de produtividade de 5%
Agricultura e Mar Actual
Pois a minha opinião é ligeiramente diferente.
A campanha de plantação não correu ”com normalidade”,já que o ”normal” é ser ,aqui e ali interrompida por chuvas impeditivas ,,,ao CONTRARIO este ano ,não só atingiu a velocidade de cruzeiro logo á segunda semana,como ,ainda, se conservou uma semana ”adiantada” ,terminou antes do fim do mês de Maio ,o que rstou foi completamente residual e nada significativo.
Este facto fará com que hajam campos prontos para colher já a partir da +próxima semana (apesar do tempo fresco)mas a colheita só se iniciará quando as fábricas entenderem…
Prevejo uma produtividade (salvo algum azar climaterico) muito acima do Ano passado , dado o EXCELENTE estado vegetativo das searas e optima polinização (bendito tempo fresco) …arriscaria que a produtividade superasse um crescimento de 10% ,quando comparada com o ano passado… a ver vamos