Os técnicos do Instituto Nacional de Estatística (INE) dizem que as condições meteorológicas condicionam a produtividade da batata, na actual campanha, segundo o seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2022.
“Em algumas zonas de produção iniciou-se a colheita da batata de sequeiro plantada mais cedo, apresentando os tubérculos calibres inferiores ao habitual, devido às elevadas temperaturas e aos baixos teores de humidade do solo. Por outro lado, a batata produzida em regadio tem exigido uma frequência de rega superior ao normal, o que em muitos casos tem sido condicionado pelos baixos níveis das reservas hídricas”, refere o INE.
E adianta que “as condições meteorológicas afectaram o rendimento da cultura, mas não foram propícias ao aparecimento de doenças criptogâmicas, prevendo-se decréscimos de produtividade de 15% na batata de sequeiro e de 5% na batata de regadio”.
Plantação do tomate para a indústria decorreu com normalidade
Por outro lado, apesar da “conjuntura fortemente marcada pela incerteza provocada pela escalada dos preços dos meios de produção, a perspectiva de aumento do preço do tomate para a indústria levou a que a área contratada entre os produtores e a indústria transformadora rondasse os 16,5 mil hectares (+4%, face à campanha anterior)”.
A plantação de tomate para indústria, que se iniciou no final de Março e que se concluiu nos primeiros dias de Junho, “decorreu sem interrupções e em boas condições”, refere ainda o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2022.
Durante o mês de Junho a cultura desenvolveu-se bem, apresentando a generalidade das plantações bom aspecto vegetativo e, as instaladas mais cedo, muitos frutos em crescimento. As previsões são de uma boa campanha de tomate para a indústria, idêntica à do ano passado, onde se alcançaram recordes de produtividade, dizem os técnicos do Instituto Nacional de Estatística.
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