O GPP — Gabinete de Planeamento Políticas e Administração Geral, do Ministério da Agricultura, realizou uma sessão de debate, no passado dia 19 de Outubro, sobre o tema da 25ª edição da publicação Cultivar – “Investimento na agricultura”.
O debate pretendeu contribuir para a reflexão ao nível do modelo de apoio ao investimento no sector agrícola, enquanto elemento central das políticas públicas. Uma sessão que agora pode ver ou rever (no fim do artigo).
Na sessão de debate, que ocorreu no Salão do Marquês do Ministério da Agricultura e da Alimentação, em Lisboa, o Director-Geral do GPP, Eduardo Diniz efectuou o enquadramento da sessão e do tema em debate, seguindo-se uma breve exposição sobre o investimento na agricultura enquanto elemento central nas políticas públicas dedicadas ao sector agrícola, por Bruno Dimas, Subdirector-geral do GPP.
A mesa redonda contou com a participação de Filipe Charters de Azevedo (Economista), José Martino (Engenheiro Agrónomo) e Luís Caetano (Empresário agrícola), tendo o debate sido moderado por Bruno Dimas.
“Foi unânime para o painel, que o actual modelo de investimento na agricultura tem fragilidades. Neste sentido, o debate incidiu na troca de perspectivas sobre as mudanças essenciais que é necessário empreender”, refere fonte institucional do GPP.
E adianta que “na reflexão conjunta foram abordadas questões em torno da relevância da atribuição de apoios para Portugal fazer face à concorrência dos seus congéneres europeus. Durante a sessão também foi mencionada a importância de articular o calendário da economia real com o ciclo administrativo de atribuição e gestão do financiamento. Neste âmbito, foi sublinhado que uma maior transparência deste processo favorece o desenvolvimento e aumenta a competitividade”.
Por outro lado, a “rentabilidade foi identificada como um factor de risco para investir na agricultura. Este factor tem vindo a desvalorizar a imagem da actividade, afastando potenciais interessados em apostar no sector agrícola. Para além disso, os constrangimentos na colaboração entre entidades desta área não têm contribuído para uma maior eficiência dos projectos”, salienta o GPP.
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