A DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária alerta para o fim do período sazonalmente livre de vector da doença da Língua Azul dos ovinos. Mantém-se uma única zona de restrição, para o serotipo 1 da língua azul (febre catarral ovina), que abrange a totalidade do território de Portugal Continental, mantendo-se em vigor as medidas para controlo deste serotipo. A vacinação é obrigatória.
O Edital n.º 47 da Língua Azul, de 4 de Maio de 2018, refere que as medidas tomadas são uma “forma de proteger os animais e fornecer as necessárias garantias sanitárias para trocas comerciais seguras, quer no mercado interno, quer para trocas intra-comunitárias, quer para exportação”.
Vacinação obrigatória
A vacinação obrigatória do efectivo ovino reprodutor adulto e dos jovens destinados à reprodução tem sido a medida adoptada para controlar a doença nas zonas onde se verificaram indícios de circulação viral nos últimos anos, aconselhando-se ainda a vacinação dos restantes animais das espécies sensíveis, explica a DGAV.
Língua Azul
A Língua azul é causada por um arbovírus da família Reoviridae, género Orbivirus. Existem 24 serotipos antigénicos do vírus que não desenvolvem imunidade cruzada entre si. A virulência varia com os serotipos do vírus.
Trata-se de uma doença viral, infecciosa não contagiosa, não transmissível aos humanos. A doença é habitualmente transmitida por insectos do género Culicoides, que são os vectores biológicos.
A distribuição geográfica da Língua Azul depende da presença de certas espécies de Culicoides (nomeadamente C. imicola, C. obsoletus, C. pulicaris).
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