A Xerox, em parceria com a Forrester Consulting, acaba de desenvolver um estudo na Europa, sobre a gestão de dados e a implementação de iniciativas de big data – que envolve um grande volume de dados. A análise permitiu concluir que há questões significativas que atrasam a adopção e o sucesso das ferramentas de gestão de informação, dentro das empresas.
Os decisores destacam a existência de um conjunto de desafios – entre os quais a falta de formação dos utilizadores – que implicam a implementação de estratégias de big data, incluindo segurança, privacidade e qualidade dos dados.
“Os decisores conhecem o potencial da informação e dos dados que têm que gerir, mas o cenário geral que se constata nas organizações, ainda apresenta enormes desafios. Apesar disso, a grande maioria das empresas está a avançar com tecnologia para gerir o big data em diversas áreas das empresas.” afirma o director de marketing da Xerox Portugal, José Esfola.
O estudo foi desenvolvido com base num inquérito a 330 executivos de topo na Europa Ocidental. A análise permite identificar três tendências que salientam o papel do big data na gestão das organizações:
• Big data são factor chave nas decisões: 61% das organizações referiram que as decisões feitas durante 2015 iriam ser provavelmente mais baseadas em informação orientada por dados que em factores como instinto, opinião ou experiência;
• Dados incorrectos são dispendiosos: 70% das organizações ainda encontra dados incorrectos nos seus sistemas e 46% acredita que este facto tem um impacto negativo no negócio, requerendo novo cálculo ou conjuntos de dados totalmente inutilizáveis.
• Segurança e privacidade dos dados: 37% dos inquiridos referiu a segurança e privacidade como um dos maiores desafios quando implementam estratégias de big data.
“Datarati” avançam
Da amostra recolhida, 20% dos inquiridos revela grande competência em trabalhar com grandes volume de dados – definidos como “Datarati”. Cerca de 31% dos participantes foram classificados como “Data-laggards”, por adoptarem abordagens mais tradicionais. A maior parte (49%) foi categorizada entre estes dois grupos e definida como “Data-explorers”.
Ainda assim, apenas 33% dos “Datarati” tem confiança total em análises de big data quando tomam decisões executivas, em comparação com apenas 17% dos “Data-laggards”.
Parcerias para eliminar obstáculos
As aspirações das empresas em relação aos big data continuam elevadas apesar de ainda existirem alguns dados incorrectos. De um modo geral, espera-se que a adopção de soluções para a gestão de grandes volumes de dados transforme as empresas. Estas ferramentas permitem uma interacção com os clientes mais eficiente, uma melhor colaboração entre as equipas internas e um apoio mais efectivo ao aumento da produtividade dos colaboradores.
Criar parcerias com especialistas externos é uma forma de potenciar os avanços na gestão do big data. O estudo demonstra que 30% dos inquiridos planeia parcerias com fornecedores externos para actualizarem os projectos de big data nos próximos 12 meses.
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