A Estação de Avisos de Castelo Branco já publicou o seu Aviso Agrícola de Abril e alerta: no combate aos afídeos dos citrinos “durante a floração das fruteiras, não aplique produtos fitofarmacêuticos tóxicos para abelhas e outros insectos polinizadores, evitando assim a destruição dos insectos auxiliares, problemas na polinização e vingamento dos frutos”.
Aquela Estação de Avisos salienta que a decisão de tratar os citrinos “deverá ser tomada quando se atingir o nível económico de ataque (NEA) (piolho verde: 5 a 10% rebentos ocupados, piolho negro: 30% rebentos ocupados).
E aconselha que o tratamento seja dirigido aos focos no início da infestação, para evitar que a praga se dissemine.
Lepra dos pessegueiros
Quanto à lepra dos pessegueiros, a Estação de Avisos refere que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê a continuação de tempo instável com ocorrência de chuva para os próximos dias. Assim, deverá manter o pomar protegido contra a lepra renovando o tratamento tendo em atenção a persistência do produto aplicado.
No que diz respeito ao afídeo verde do pessegueiro, aquele organismo tutelado pelo Ministério da Agricultura diz que se deverá efectuar a estimativa do risco na sua parcela para avaliar a necessidade de tratamento na sua parcela.
“Assim, observe 100 raminhos (2 raminhos x 50 plantas) e se 3 a 7 % de raminhos estiverem atacados, deve fazer tratamento com um produto homologado”, explica a Estação de Avisos.
Moniliose das cerejeiras
Quanto à moniliose das cerejeiras, deve manter protegidas as variedades que se encontram no estado fenológico G/H (queda da pétala, vingamento), fase de grande sensibilidade a esta doença. Deve realizar tratamento antes da ocorrência de chuva com um produto homologado.
Já no que diz respeito ao afídeo negro das cerejeiras, observe o seu pomar, se registar a presença da praga, deve efectuar um tratamento localizado aos focos de infestação, depois da queda das pétalas, com uma das substâncias activas homologadas.
Para a drosófila de asa manchada, a Estação de Avisos Agrícolas recomenda a colocação das armadilhas nos pomares para monitorizar esta praga. A estratégia de controlo passa por considerar a integração de diferentes meios de luta (cultural, física, química).
“A captura massiva é um método eficaz para reduzir de forma continuada as populações desta mosca”, refere o Aviso.
Olho de Pavão da oliveira
Quanto ao olho de pavão da oliveira, a Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco, considerando as condições meteorológicas favoráveis à instalação e desenvolvimento da doença, aconselha a realização de um tratamento com um fungicida homologado.
Pedrado das macieiras e pereiras
Já no combate ao Pedrado das macieiras e pereiras, considerando a maturação das pseudotecas, horas de folha molhada, susceptibilidade das fruteiras e a previsão de ocorrência de precipitação, o risco de infecção é elevado.
Atendendo que a luta preventiva deve ser privilegiada para o controlo das infecções primárias, aquela Estação aconselha a renovação imediata do tratamento antes da ocorrência de chuva.
Quanto ao combate ao bichado da fruta, diz o Aviso Agrícola que já teve início o voo da primeira geração da praga mas ainda não há necessidade de realizar tratamento com insecticida.
No entanto, quem optar pela luta biotécnica utilizando o método da confusão sexual, deverá nesta altura colocar imediatamente os difusores de feromona no seu pomar.
Oídio da videira
Por fim, quanto ao oídio da videira, diz o Aviso da Estação de Castelo Branco que as condições meteorológicas da região são muito favoráveis a ataques de oídio na cultura.
Aconselha-se nas vinhas que se encontram no estado fenológico (F) (cachos visíveis), fase muito sensível à doença, um tratamento preventivo.
Consulte aqui o Aviso completo, onde pode ver todos os fitofarmacêuticos autorizados para o combate a estas pragas.
Agricultura e Mar Actual