A Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco indica uma série de medidas que contribuem para diminuir as populações da mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata) nos citrinos.
Refere a Circular 13/22, de 19 de Setembro daquela Estação de Avisos que as variedades de citrinos, que já apresentam frutos a iniciar a mudança de cor, encontram-se na fase mais susceptível ao ataque da mosca da fruta.
“Assim, na sua parcela, deve avaliar a estimativa do risco (4 frutos/árvore em 25 árvores) para identificação dos primeiros frutos picados. Quando surgirem os primeiros frutos picados e as capturas nas armadilhas de monitorização ultrapassarem 20 adultos/armadilha/semana aconselhamos a realização de tratamento com um produto fitofarmacêutico homologado para esta finalidade”, refere a Circular 13/22.
A Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco deixa assim uma série de medidas que contribuem para diminuir as populações da mosca do Mediterrâneo:
- instalação de armadilhas de monitorização nas parcelas com variedades sensíveis aos ataques;
- privilegiar a utilização de meios alternativos à luta química (captura em massa, armadilhas com atractivo alimentar);
- colher a fruta o mais cedo possível evitando depois de estar madura, a sua permanência na árvore;
- recolher e destruir/enterrar os frutos caídos; tratar os hospedeiros alternativos e árvores isoladas para evitar que se convertam em focos de multiplicação da mosca da fruta.
Pomóideas
Quanto às pomóideas, aquela Estação de Avisos aconselha, nas variedades de colheita tardia, vigilância na parcela através da realização da estimativa do risco. “Deve efectuar tratamento contra a mosca da fruta se atingir o nível económico de ataque, (1 a 3% de frutos picados), respeitando sempre o IS do produto aplicado”.
A Circular 13/22 (que pode ler aqui) aborda ainda a mosca da azeitona, a gafa, o olho de pavão e a cercosporiose.
Agricultura e Mar