A Estação de Avisos Agrícolas do Douro aconselha os viticultores a efectuarem um tratamento anti-míldio antes do dia 22/23 de Abril. O tratamento deverá ser posicionado o mais próximo possível desta data, para que, caso surjam as manchas primárias, o fungicida se encontre em fase de plena actividade.
Explica a Circular de Avisos nº 04 (2021) Vinha – Estação de Avisos do Douro, de 16 de Abril, que a precipitação registada proporcionou novas condições para a ocorrência de infecções primárias de míldio. O IPMA — Instituto Português do Mar e da Atmosfera aponta para continuação de tempo instável durante os próximos dias, o que poderá desencadear novas infecções. A probabilidade de infecção da doença é maior nas vinhas que nessa data apresentavam já lançamentos superiores a 10 centímetros.
E avança que nas vinhas que foram já tratadas contra o míldio, poderá ser necessário renovar o tratamento, devido à instabilidade meteorológica da próxima semana. Por outro lado, lembra que nesta fase, de forte crescimento da vegetação, a persistência de acção dos tratamentos é de cerca de 8 a 10 dias.
Nas vinhas das zonas mais altas, que nas datas acima referidas, apresentavam desenvolvimento vegetativo ainda reduzido, não é necessário efectuar qualquer tratamento anti-míldio. Tendo em consideração que a vinha se encontra em fase de crescimento activo, a Estação de Avisos Agrícolas do Douro aconselha que seja dada preferência a um fungicida sistémico que possua acção anti-esporulante.
Pode ler a Circular de Avisos nº 04 (2021) Vinha aqui.
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