A DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária foi informada pela Autoridade Dinamarquesa do Medicamento de um incidente que foi reportado naquele país relativo a um surto de Síndrome Reprodutiva e Respiratória Porcina (PRRS).
Este surto foi causado por uma estirpe recombinante emergente do vírus PRRS, que se suspeita ter resultado de uma recombinação entre estirpes vacinais de duas vacinas vivas contra a Síndrome Reprodutiva e Respiratória Porcina (PRRS) que foram usadas no efeCtivo de uma exploração.
Avança a DGAC que estão a decorrer investigações adicionais. Enquanto se aguardam mais informações, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) emitiu algumas recomendações para todos os utilizadores de vacinas vivas contra a PRRS (versão portuguesa aqui).
Estas recomendações estão contidas no último item do comunicado de imprensa sobre a reunião do CMV de 3 a 5 de Dezembro de 2019 (aqui).
Ainda não chegou a Portugal
Segundo a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária , “não é de excluir a probabilidade de eventual ocorrência em Portugal de uma recombinação similar à verificada na Dinamarca. De modo a evitar-se a recombinação entre estirpes vacinais, a DGAV recomenda que não se utilizem vacinas vivas contra a PRRS diferentes em simultâneo ou de modo consecutivo”.
Os porcos de engorda e as marrãs constituem um grupo de risco particular uma vez que estes grupos têm imunidade inferior à PRRS.
“Adicionalmente refere-se que todos os utilizadores da vacina devem relatar quaisquer casos de efeitos adversos ou suspeita de falta de eficácia envolvendo essas vacinas ao respectivo titular da autorização de introdução no mercado (TAIM) ou directamente à DGAV preenchendo o Formulário comunitário veterinário para notificação de suspeita de reacção adversa que depois deve ser enviado através do endereço electrónico farmacovigilancia.vet@dgav.pt“, refere aquela Direcção em comunicado.
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