A Confagri — Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, 2não aceita e não se revê na decisão de extinção das Direcções Regionais de Agricultura (DRAP)”.
Explica a direcção da Confederação que “o modelo definido em Conselho de Ministros, e que dá início à transferência e partilha de competências de serviços regionais do Estado para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), não vai ao encontro da identidade, especificidade e proximidade exigida pelos agricultores e pela agricultura em Portugal”.
“Manifestamos, por isso, total apreensão e preocupação face às consequências que poderão advir de tal processo para o sector e para o espaço rural português”, avança em nota de imprensa, realçando que a Confagri “defende um Ministério da Agricultura forte, credível e de proximidade junto dos agentes agrícolas e dos territórios rurais. Só assim será possível continuar a resolver os desafios que o sector actualmente enfrenta, mas também os desafios do futuro”.
A Confagri já solicitou uma audiência ao primeiro-ministro, António Costa, com a maior brevidade possível, onde irá expor a sua posição.
Está também agendada para o dia 13 de Janeiro uma reunião do conselho geral da Confagri, órgão de consulta da Confederação, onde o assunto será analisado pelos dirigentes das Organizações Agrícolas de todo o País suas associadas.
A decisão de extinção das Direcções Regionais de Agricultura foi anunciada no passado dia 15 de Novembro pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, revelando que as cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional vão passar a ter atribuições na área da economia, saúde, educação, infra-estruturas, formação profissional, agricultura e pescas, cultura, conservação da natureza e das florestas e ordenamento do território.
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