“A dimensão social, económica e territorial das cooperativas agrícolas é uma mais-valia” para o Protocolo que a Confagri — Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e o Instituto Superior de Agronomia assinaram ontem e que “visa, precisamente, aproximar o conhecimento académico das reais necessidades da agricultura portuguesa, através de projectos de I&D, capacitação técnica, estágios científicos e técnicos, entre outros”.
Este compromisso ontem firmado, “surge da extrema necessidade de tornar, no sector agrícola, a tecnologia, a formação e a melhoria de competências em factores inclusivos, permitindo que estas sejam desenvolvidas a partir do conhecimento empírico dos agricultores portugueses, possibilitando à Academia resolver e antecipar problemas locais que resultem numa visão mais ampla das realidades assimétricas do nosso País”, refere um comunicado de imprensa da Confagri.
E relembra que recentemente, a Confederação reivindicou, ao Governo, a “urgência de capacitar institucionalmente as cooperativas agrícolas portuguesas e, apesar de esta iniciativa não substituir esse projecto, é um ponto de partida para o que ambas as entidades consideram ser uma inovadora estratégia de desenvolvimento da economia rural nacional”.
Para o presidente da Confagri, Idalino Leão, “as cooperativas pela sua capacidade de fixar gente ao território, pela sua produção de alimentos e pela geração de economia que acrescentam, merecem e precisam de aumentar os seus conhecimentos para melhor se prepararem para os desafios futuros. Este é um protocolo que irá disponibilizar uma formação avançada a todos os dirigentes e técnicos do sector cooperativo que sintam a motivação de apreender mais conhecimento nos vários domínios do ramo agroalimentar”.
Após uma cerimónia que contou com diversas personalidades do sector, como o Arlindo Cunha (ex-ministro da Agricultura), Nuno Canada (presidente do INIAV) e Rui Ladeira (secretário de Estado das Florestas), a Confagri e o ISA iniciam, agora, “um percurso uno para que as cooperativas agrícolas sejam, cada vez mais, entidades presentes, inovadoras sustentáveis e de futuro”.
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