Se há povo que sempre soube preservar as raízes e memórias da sua cozinha, explorando a diversidade do seu território por via da frescura dos produtos locais transformados em reconfortantes pratos de genuíno sabor, esse povo é o português. No Ânfora, restaurante do Hotel Palácio do Governador, as memórias e os sabores tão portugueses estão cada vez mais vivos e na nova carta Outono/Inverno estão realçados nos pratos criados pela nova chef executiva Vera Silva.
Do centro de Lisboa, a chef Vera Silva rumou até Belém para levar ao Ânfora, do grupo NAU Hotels & Resorts, as mais saborosas memórias da gastronomia que caracteriza as gentes e as regiões de Portugal.
A nova carta que agora entra em vigor privilegia os produtos locais e da estação com a ambição de despertar a cada prato degustado o conforto e as recordações de sabores muito nossos, garante fonte do Grupo NAU.
“O menu à la carte inicia-se, como seria de esperar em qualquer experiência de contos de fadas, com o “Era uma vez…”. São quatro as entradas pelas quais se pode começar a refeição com os olhos postos nas plácidas águas do Tejo e o paladar a viajar por harmoniosas texturas e combinações de sabores. Destaque para as Vieiras em noisette, Puré de couve-flor, chips de Cupita, pelo perfeito embora inusitado equilíbrio entre os sabores da vieira e o enchido alentejano”, avança a mesma fonte.
Alimentação saudável
Saudável e amigo de uma alimentação equilibrada, “Peixe fresco come-o cedo” já lá diz o ditado e reforça-o as quatro propostas frescas e saborosas de pratos de peixe que o Ânfora sugere. Entre eles o Peixe-Galo, sobre um aveludado de “xerém” à bulhão pato, um encontro de texturas entre o aveludado de xerém e a subtileza do peixe.
“Boa é a cozinha onde há carne” e no Ânfora ela apresenta-se tenra e suculenta. Igualmente com quatro propostas, a chef Vera Silva realça o Lombinho de Cordeiro, Castanhas nas diferentes cozeduras, cogumelos selvagens, pela sua forte ligação aos produtos da estação.
Mas para quem não é de peixe nem é de carne há três sugestões em “Os nossos Vegetarianos”, o Linguinni, os Tubérculos da época e Bulgur.
“Não havendo duas sem três, as sobremesas quem as fez?!” são o pretexto para uma boa conversa e para terminar a refeição da melhor maneira. Porque estamos em território do mais lisboeta dos pastéis, a chef Vera sugere, de entre as quatro sobremesas (a que se junta os pratos de queijos nacionais ou fruta da época), o De Belém e do Café, O pastel de nata vamos ter fé, uma reinterpretação do afamado pastel com café e um cheirinho do mesmo.
Com capacidade para 60 pessoas (interior) e outros 30 lugares sempre que o clima permite usufruir da esplanada, o restaurante Ânfora encontra-se aberto todos os dias para almoço, entre as 12h30 e as 15h00, e jantar, entre as 19h30 e as 23h00. O preço médio da refeição ronda os 35€ por pessoa.
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